Sinfonia na Cidade

Educação - Ciência - Arte

Colonos na Selva
Coleção de Memórias Sonoras de João Weiss

Essa coleção desenvolve-se no campo do patrimônio imaterial sonoro e abrange os estudos urbanos e das representações artísticas da paisagem sonora invisível das cidades, visando à construção de uma memória sonora. Tem como objetos os fragmentos sonoros de representações do passado, com ênfase nos sons dos relatos literários, os quais são contextualizados historicamente e organizados num banco de dados. Assim, são apresentadas pequenas amostras dos sons extraídos das narrativas de João Weiss no livro “Colonos na Selva, classificando-os de acordo com o tipo de paisagem sonora: Sons Naturais; Sons Humanos; Sons e Sociedade; Sons Mecânicos; Sons Indicadores; Quietude e Silêncio. A junção de todos os sons levantados nas crônicas lidas, constitui a memória sonora da cidade de Erechim, também organizada num mapa sonoro literário.

Sons Naturais
Vento (1D1)

"Já se viam umas casas na práia e nos morros, entremeiadas de palmeiras e bananeiras sopradas pelo vento quente." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.20]

Sons Naturais
Sons de insetos (1I); Sons de pássaros (1G)

"Tudo isso sob um céu azul nunca visto dantes, tão lindo, grilos a cantar, borletas enormes, brancas, azuis e vermelhas, em gracioso vôo de flor em flor, pássaros coloridos de alegres vozes sôbre as árvores em cujas sombras era tão bom se entregar ao "dolce far niente". Era tudo tão estranho mas nos agradava sobremodo." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.26]

Sons Naturais
Sons de animais (1H)

"Não tendo mais dúvidas sôbre nosso destino, independente dos chefes de família ainda não terem regressado, puzemo-nos a preparar os volumes da bagagem pois esta tinha de ser completamente reformada em volumes próprios para serem carregados em lombos de mula, único meio de transporte na região." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.26]

Sons Naturais
Sons de animais (1H)

"A marcha pelos caminhos de mulas e picadas de caçadores, morro acima, morro abaixo, atravessando rios e riachos, era bem extenuante. " [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.27]

Sons Naturais
Sons de animais (1H)

"Todos tinham seu animal de monta, só nós rapazes tinhamos uma mula em conjunto, que montavamos, andando cada um certo tempo a pé. " [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.28]

Sons Naturais
Sons de animais (1H)

"Depois de uma ligeira refeição e um breve descanço tudo era de novo reposto no seu lugar e as mulas coagidas à marcha. " [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.30]

Sons Naturais
Sons de insetos (1I)

"O concerto monótono dos grilos e sapos não nos incomodavam mais, já festejavam nossa presença em Erechim, circundada por matas, capoeiras e brejos. " [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.31]

Sons Naturais
Sons de animais (1H)

"Atrás da casa uns porcos grunhindo revolviam a terra com furor, à procura de raízes." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.31]

Sons Naturais
Lareiras e fogueiras (1F3)

"Feito isso fizemos uma enorme fogueira para a qual as taquaras sêcas e os galhos e troncos caidos eram bom alimento." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.34-35]

Sons Naturais
Sons de pássaros (1G)

"Só se ouviam os gritos de aves noturnas e de animais, que se distinguiam nitidamente dentro do silêncio profundo da noite tropical. Quando raiava o dia nova vida começava na floresta. Já outros cantos ecoavam pela mata, mais melodiosos do que os da noite." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.37]

Sons Naturais
Lareiras e fogueiras (1F3)

"Ocupámo-nos mais uns dias com a arrumação do rancho cobrindo os lados com paus e taquaras, deixando aberto um lado onde conservámos uma fogueira para o espanto dos bichos do mato que, porventura, quizessem nos visitar à noite." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.38]

Sons Naturais
Vento (1D1)

"Nuvens escuras passavam céleres e mais negra se tornou a floresta. O vento soprava ameaçador, pondo em polvorosa toda a natureza." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.40]

Sons Naturais
Árvores (1E7)

"Ali e acolá caiam árvores e galhos sêcos com forte ruído ao chão; outro perigo que desconheciamos e nem reparavamos se haviam árvores perigos em tôrno da choupana." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.40]

Sons Naturais
Tempestade (1D2)

"As quatro colunas-mestras do nosso rancho, representadas por quatro árvores, balançavam asustadoramente. Era a tempestade em marcha." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.40]

Sons Naturais
Vento (1D1)

"Era impossível conservar a lamparina de querozene acesa devido ao vento que soprava forte através do rancho." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.40]

Sons Naturais
Trovão e relâmpago (1D4)

"Ráios prolongados iluminavam a mata agitada seguidos de trovões fortes que faziam tremer o ar e a terra." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.40]

Sons Naturais
Rios e riachos (1C2)

"A água não subiu mais porém começou a correr barulhentamente atráves do rancho. Para onde corria? Não importava, desde que não subisse mais. " [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.41]

Sons Naturais
Outras vegetações (1E8)

"De repente se ouviram uns estalos sêcos, a coroa do pinheiro estremeceu e o tronco se inclinou em direção morro abaixo, atirando-se sôbre as árvores à sua frente, quebrando com estrondosa violência os galhos grossos destas para se jogar envolvido numa nuvem de folhas por terra num baque tão forte que parecia abrir o chão." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.45]

Sons Naturais
Chuva (1C3)

"Uma chuva fina caia incessantemente e nosso casacos grossos, que púnhamos como proteção, ficaram empapados até à noite quando no acampamento do amigo Franz fizemo-los secar sôbre o fogo" [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.45]

SOns Naturais
Lareiras e fogueiras (1F3)

"Cortavamos os galhos grossos e finos as árvores derrubadas e empilhando-os aos montes de vegetação eram queimados em sucessivas fogueiras que alimentávamos dia e noite com a madeira sêca das árvores caídas de velhas." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.49]

Sons Naturais
Sons de animais (1H)

"O Pedrinho trabalhava de tropeiro com seis mulas, carregando para o vendeiro-comissário produtos da roça para Erechim e trazendo de volta gêneros e cachaça." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.52]

Sons Naturais
Mosquitos (1I2)

"Nem os mosquitos que antes chupavam sòfregamente, dia e noite, o doce sangue através de nossa pele alva e macia, não mais nos incomodavam, pois a pele tornára-se feito couro curtido e o nosso sangue de certo já era demasiadamente amargo." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.60-61]

Sons Naturais
Lareiras e fogueiras (1F3)

"Enquanto a derrubada nova secava preparavam-se as roças anteriores para o novo plantio. Cortavam-se os galhos ressequidos dos troncos velhos, juntava-se parte para lenha da cozinha e das fogueiras no rancho e o resto de queimava em fogueiras. " [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.62]

Sons Naturais
Abelhas (I14)

"Quando nossa roça já estava bem larga e espaçosa, atravessavam-na. às vezes, no verão, enxames de abelhas novas em alto vôo. Quase se não as via, só um bom ouvido escutaria o seu zum-zum-zum no ar. Muitos desses enxames deixavamos passar porque ignorávamos como atraí-las e pegá-las." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.63]

Sons Naturais
Abelhas (I14)

"Agarrou ràpidamente duas tampas de panela bateu-as uma contra a outra como um possesso, correndo pela roça afora na direção do vôo do enxame de abelhas." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.63]

Sons Naturais
Abelhas (I14)

"Com o tempo pegámos assim outros enxames. Quando aparecia um pelo ar todos corriam em busca de qualquer objecto, panelas, tampas, vidros, batendo para fazer bastante ruído, e na maioira das vezes o enxame acomodava-se em algum ponto alto que encontrava no momento." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.64]

Sons Naturais
Abelhas (I14)

"Mas o zum-zum das colmeias demonstrava que mesmo em tempo de chuva trabalhavam lá dentro as abelhas, exatamente como nós." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.64]

Sons Naturais
Lareiras e fogueiras (1F3)

"Chegou o dia da queima da roça. O sol ardia num ceu sem nuvens. Munímo-nos de taquaras sêcas que queimavam como archotes. Acendemos a derrubada em diversos pontos conjuntamente com vento favorável. As folhas estalavam de sêcas e a fogueira prometia ser boa." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.65]

Sons Naturais
Sons do fogo (1F)

"As chamas já se entrelaçavam em toda a extensão lateral da roça, avançando e aniquilando em gigantes lambadas tudo que encontravam pela frente. As taquaras estalavam como tiros de metralhadoras, o combate estava no auge." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.65]

Sons Naturais
Sons dos pássaros (1G); Sons de insetos (1I)

"Os grilos a cantar, os pássaros a trilar, as borboletas multicores, os arvoredos e as árvores da mata virgem em flor, perfumando o ar trêmulo de calor, tudo isso que é descrito em termos extasiantes em histórias bonitas sôbre a selva tropical, nos eram coisas tão aborrecidas que as detestávamos e maldizíamos.Noosa vida era mesmo de bichos do mato." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.66]

Sons Naturais
Sons de animais (1H)

"Após o suculento jantar voltávamos à varanda da casa a observar o movimento da rua. Iam e vinham cavaleiros em gordos cavalos, decentemente trajados, de botas e esporas, lenço ao pescoço e chapeu de feltro; outros a pé entrando e saindo das vendas próximas, uns com sacos às costas, parecidos comnosco, outras de boas fatiotas de casemira, sapatos lustrados, colarinhos e gravata, certamente emigrantes novos, novas vítimas de seu entusiasmo." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.69]

Sons Naturais
Chuva (1C3)

"Como de costume trabalhavamos de sol a sol e em épocas de luar mais algumas horas noite a dentro para compensar as horas de chuva. A chuva tornava aquele barro vermelho tão pegajoso aos pés, picaretas e pás, que não era possível trabalhar e produzir. " [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.73]

Sons Naturais
Sons de animais (1H)

"De duas em duas semanas vinha meu irmão do sítio, montado na mula velha, trazendo notícias lá de casa e algum feijão, aipim, batata doce e ovos, produtos próprios, para levar carne sêca, toucinho, açúcar, querozene, sal e farinha que tinham se ser comprados na venda. " [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.76]

Sons Naturais
Sons de animais (1H)

"Diàriamente passavam pela estrada, rumo à Erechim, tropas com mulas carregadas de grandes cestos, socados de erva-mate, de que se fazia o chá de mate o e mate-chimarrão." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.77]

Sons Naturais
Sons de animais (1H)

"Além das três mulas para o transporte do mate só tinha alguns porcos magros num chiqueiro e umas galinhas dispersas pela redondeza." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.77]

Sons Naturais
Lareiras e fogueiras (1F3)

"Aí secava a erva sôbre o calor da fogueira em brazas." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.78]

Sons Naturais
Sons dos insetos (1I)

"Ainda não conheciámos outro inimigo do colono: os gafanhotos. Um belo dia de sol, de rachar a pele, vieram eles feito nuvens por cima dos morros, pousando nas plantaçoes que já eram muitas nas duas margens ao longo do rio. Havia gafanhotos em toda parte, dentro do rancho, dentro do rancho e na estrebaria, donte os enxotámos à vassouras de galhos verdes." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.82]

Sons Naturais
Sons dos pássaros (1G)

"Mas apareceram ainda outros inimigos das plantações. Quanto maior ficava a roça, tanto maiores eram os bandos de papagaios e periquitos que tentavam banquetear-se em nossa plantação." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.84]

Sons Naturais
Sons de animais (1H)

"Também bandos de macacos, chamados bugíos, ensaiavam investidas contra a nossa roça, participando das colheitas obtidas com nosso suor. Seu côro infernal era sinal de chuva." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.84]

Sons Naturais
Sons dos pássaros (1G)

"A passarada, alegre e cantadeira, iriamos conhecer pelos seus cantos e também pelos gritos os outros bichos da floresta." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.85]

Sons Naturais
Vento (1D1)

"Separava-se a palha e limpavam-se os grãos por meio de peneiras ao vento que soprava os residuos leves para o lado. Esta é a maneira mais primitiva de se colhêr o feijão e o colono com uma produção limitada não carecerá de sistema diferente." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.102]

Sons Naturais
Sons de animais (1H)

"Ouviam-se latidos dos cachorros que se espalhavam pela mata à procura da caça para atacá-la, afim de que esta, pelo instinto de defesa, corresse às margens do rio, atravessando-o." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.109]

Sons Naturais
Sons de animais (1H)

"De repende ouvi forte latido dos cachorros que se aproximavam da margem do rio: vinham acossando um veado ou uma anta, com certeza." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.110]

Sons Naturais
Sons de animais (1H)

"Como disse respeitávamos já os domingos. Mas nosso descanso dominical era um descanso bem relativo pois cedo as dezenas de bocas de animais grunhiam, mugiam e cacarejavam pelas suas rações alimentares." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.124]

Sons Humanos
Gritos (2A5)

"Nosso navio "Martha Wahington" singrava o mar tranquilo em marcha acelerada e gritos entusiásticos dos passageiros "terra, terra" … " [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.13]

Sons Humanos
Fala (2A1)

"Ouvimos então muitas histórias da vida do colono, de viva voz. Gente que tinha estado no meio do mato e que conseguira quase por milagre, como diziam, voltar à cidade." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.21]

Sons Humanos
Gritos (2A5)

"Algumas vezes encontrávamos outros tropeiros que vinham em direção oposta, o que constituia então um problema de trânsito, batendo as mulas com suas cargas uma nas outras chegando a arrancá-las das cangalhas, provocando paralisações e gritarias dos tropeiros." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.30]

Sons Humanos
Fala (2A1)

"Os tropeiros eram de descendência italiana e falavam um português misto. Nossa mãe aprendeu um pouco de italiano quando morava em Trieste e assim conseguiu entabolar conversação com eles." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.31]

Sons Humanos
Passos (2B3)

"À certa altura da noite o pai nos acordou agitado. Havia barulho nas taquaras sêcas próximo ao nosso acampamento na direção do rio. Alguém andava pela mata. (…) O ruído continuava e parecia que ia chegando cada vez mais perto. " [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.37]

Sons Humanos
Choro (2A4)

"A mãe e a irmã choravam silenciosamente e nós rapazes não estávamos longe disso." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.42]

Sons Humanos
Fala (2A1)

"O "seu"Milano usava longa faca e revolver na cintura; era homem ainda moço, misto de português e caboclo, de comprido bigode e cabelos negros. Atediamos prazeirosamente enquanto aplicávamos as poucas palavras que conheciamos do idioma do país." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.50]

Sons Humanos
Fala (2A1)

"A conversação foi sustentada pela nossa mãe que entendia a maneira de falar de dona Itália, que era italiano misturado com português. Notava-se que falavam dos filhos. Nossa mãe repetia algumas vezes, meio sorridente, meio séria, "oh, no, no, molto giovine, molto giovine, no possibile, no possibile, dopo, dopo, piú tarde..." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.53]

Sons Humanos
Passos (2B3)

"Andávamos com as calças arregaçadas pois o caminho era ruim, através de pântanos e buracos de água, afundados pelo movimento das tropas." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.68]

Sons Humanos
Passos (2B3)

"Após o suculento jantar voltávamos à varanda da casa a observar o movimento da rua. Iam e vinham cavaleiros em gordos cavalos, decentemente trajados, de botas e esporas, lenço ao pescoço e chapeu de feltro; outros a pé entrando e saindo das vendas próximas, uns com sacos às costas, pareceidos comnosco, outras de boas fatiotas de casemira, sapatos lustrados, colarinhos e gravata, certamente emigrantes novos, novas vítimas de seu entusiasmo." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.69]

Sons Humanos
Fala (2A1)

"O senhor Manuel era o visinho que ficava em frente à nossa habitação, na outra banda do rio e que já conversava com a mãe, que o entendia bem pois falava o português misturado com o italiano." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.76]

Sons Humanos
Passos (2B3)

"Com certa satisfação e novas esperanças marchámos pelas picadas afóra puxando os animais pelas rédeas, na frente eu com a égua, depois o irmão com a mula velha e atrás o pai com uma boa vara a tocar a mula para que esta andasse mais depressa." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.79]

Sons Humanos
Risada (2A8)

"Quem sustentava a conversação era o gaiato caixeiro-viajante de origem alemã, contando anedotas engraçadissimas e outras picantes "só para homens", que faziam os colonos, já tão modestos em divertimentos espirituais, ria a valer batendo com os pés no chão e com os punhos na mesa que fazia saltar garrafas e copos. " [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.97]

Sons Humanos
Fala (2A1)

"Havia também mulheres e moças de sáias rodadas compridas, blusas e lenços de seda fina com fitas coloridas nas vastas cabeleiras pretas. Eram bem faladeiras e destoavam agradávelmente dos homens de poucas palavras, mas de mais ação… [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.118]

Sons Humanos
Fala (2A1)

"O meu trabalho junto aos teuto-brasieiros, como eles mesmos de chamavam, era de carpinteiro e professor para as crianças. Todos falavam alemão, se bem que um dialeto misturado com palavras portuguêsas mal pronunciadas e deturpadas. " [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.138]

Sons Humanos
Sons do corpo (2B)

"Grassava a "espanhola" na cidade. Levava gente que não tinha graça. Um após outro de meus compnaheiros de trabalho foram faltando: era a gripe, a "espanhola" como diziam, que os prendia na cama com febre, cólicas, vômitos, coisa terrivel. Uns haviam tomado álcool contra esse mal, outros fumavam o dia inteiro porque a nicotina, diziam, os imunizava contra os germens que haviam espalhados pelo ar, outros mastigavam alho e comiam cebola, defumavam a moradia com ervas e essências benéficas ao isolamento da doença. Eu experimentava de tudo um pouco mas um dia caí também. " [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.141]

Sons e Sociedade
Serraria (3G2)

"Uma das familias, companheiros de viagem de Muncih, ficou em Erechim aceitando trabalho numa serraria próxima." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.25]

Sons e Sociedade
Festivais religiosos (3L)

"No dia seguinte, domingo, tivemos após longo tempo, oportunidade de ouvir uma missa na igrejinha modesta." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.70]

Sons e Sociedade
Instrumentos musicais (3I1)

"Já tínhamos dois porcos na engorda. Um deles estava maduro para ser "papado". O dia da matança é festa no sítio, já é sinal de fartura (…) O Humberto vinha com sua gaita velha e desafinada, pois haveria momentos em que um pouco de música alegraria o "acontecimento". " [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.92]

Sons e Sociedade
Instrumentos musicais (3I1)

"Quando apareceram os primeiros assados e foi servido o chouriço quente e cheiroso, a garrafa de cachaça já fazia a ronda entre os presentes, homens, mulheres, crianças e a gaita do "seu" Humberto gemia melodias que ser repetiam indefinidamente. " [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.94]

Sons e Sociedade
Instrumentos musicais (3I1)

"Alguns pares dançavam discretamente numa sala da casa ao som de uma gaita chorosa acompanhada por dois violôes." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.119]

Sons e Sociedade
Instrumentos musicais (3I1)

"Vinham às vezes com instrumentos de música, gáita, violino, flauta; tocavam e cantavam as melodias da pátria." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.124]

Sons e Sociedade
Instrumentos musicais (3I1)

"Minha mãe e a irmã eram boas tocadoras de citara. Influenciada pelo entusiasmo dos jovens e depois de consertada a cítara, que estava inutilizada pela humidade, minha irmã acompanhava os cantores da "floresta negra"." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.126]

Sons e Sociedade
Instrumentos musicais (3I1)

"Havia até baile prèviamente marcados quando o visinho "seu" Humberto tocava a gáita ou nosso patrícios Josef e Luiz vinham com seus instrumentos, sanfona e violino, atraidos pela minha irmã que era moça bonita." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.131]

Sons e Sociedade
Sons das fábricas e escritórios (3G)

"Alguns artífices, seleiro, ferreiro, funileiro, sapateiro, marceneiro, estavam com suas oficinas em franco movimento." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.136]

Sons Mecânicos
Máquinas de transporte (4C)

"Nosso navio "Martha Wahington" singrava o mar tranquilo em marcha acelerada e gritos entusiásticos dos passageiros "terra, terra" …" [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.13]

Sons Mecânicos
Máquinas de transporte (4C)

"O porto estava cheio de navios e embarcações, grandes e pequenas, paradas ou atravessando a baía em marcha agitada, informando da vida e da alegria que reinariam nesta linda cidade, capital do Brasil". [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.20]

Sons Mecânicos
Máquinas de transporte (4C)

"O "Itapema", vapor costeiro, meio pequeno, de fundo chato, jogava como uma casca de noz no mar encapelado e, as vezes, tempestuoso. Poucas horas estivemos no convés durante a semanda que levára o vapor a chegar à Porto Alegre." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.21]

Sons Mecânicos
Locomotiva a vapor (4E1)

"Das oito famílias que tinham vido de Munich apenas seis seguiram de trem, rumo à Erehcim, no norte do Estado, centro de irradiação da nova colônia." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.22]

Sons Mecânicos
Locomotiva a vapor (4E1)

"A bagagem das seis famílias, que se compunha de mais de cem volumes, grandes e pequenos, caixas, malas, baús, seguíu no mesmo trem, puxado por locomotiva de tipo antigo, de chaminé larga como uma rêde de arame por cim para evitar a expulsão de brazas." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.22]

Sons Mecânicos
Locomotiva a vapor (4E1)

"A estrada de ferro se estendia em curvas estreitas e subidas forte, serra a dentro, às vezes o trem parava para que a locomotiva tomasse, novo fôlego para, em consequentes arrancadas, vencer o caminho." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.22]

Sons Mecânicos
Máquinas de transporte (4C)

"Chegado à estação de Erechim por volta do meio dia fomos baldeados por carroças de quatro rodas puxadas por mulas, também quatro em cada carro." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.23]

Sons Mecânicos
Ferramentas mecânicas (4I)

"Entrementes eu "farejava" a redondeza, reparando como uns trabalhadores derrubavam um grosso pinheiro a machado, com dois profundos talhos nos dois lados da árvore." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.26]

Sons Mecânicos
Ferramentas mecânicas (4I)

"No escritório central da colônia, em Erechim, tínhamos recebido dois machados, duas foices e dois facões e um quarto de saco de sementes de milho, feijão preto e alguns punhados de sementes diversas." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.36]

Sons Mecânicos
Máquinas de guerra (4D)

"Antes, porém, preparámos nossa armas, uma espingarda de caça de cano duplo para o pai, um revolver de seis balas para mim, uma espingarda de cano simples para a mãe e uma baioneta velha que o nosso avô na Austria dera de represente para o meu irmão. " [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.36]

Sons Mecânicos
Máquinas de guerra (4D)

"Resolutos descarregámos nossas armas em direção ao presumido assaltante." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.37]

Sons Mecânicos
Ferramentas mecânicas (4I)

"Fizemos o corte das árvores à serra, pois não tinhamos desenvolvura necessária para trabalhar a machado como o lenhador habituado como o mesmo." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.48]

Sons Mecânicos
Máquinas (4A)

"Em frente à venda do "seu" Milano, no outro lado do rio Marcelino, havia um moinho de milho, velho e enegrecido com alta roda dágua. Era de um italiano, antigo colono, que servia aos moradores num ráio de diversos quilômetros. Também levava algumas horas para transformar um saco de milho em farinha. " [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.58]

Sons Mecânicos
Ferramentas mecânicas (4I)

"A derrubada de mato, apesar de ser trabalho perigoso e fatigante, exigindo toda atenção, proporcionava-nos viva satisfação ao vêr cair, em tremendo espetáculo, os gigantes de secular idade, baixo os golpes do pequenino machado e a serra de tronco." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.61]

Sons Mecânicos
Ferramentas mecânicas (4I)

"Mais algumas machadadas, mais umas voltas com a serra e em estrondosas pancadas os três troncos se lançaram céleres à terra já coberta pelos "cadávares" de outros gigantes." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.62]

Sons Mecânicos
Máquinas (4A)

"Era sábado e tinhamos de aguardar a segunda-feira. Encontrámos pouso em casa dos companheiros, família Lette, que ficaram trabalhando no engenho da serra." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.70]

Sons Mecânicos
Equipamentos de construção (4H)

"Voltando ao escritório central na segunda-feira o diretor informou-nos que poderíamos trabalhar na estrada de rodagem que se abria para uma nova séde colonial. O serviço era de empreitada fornecendo a administração as ferramentas: picaretas, pás e carrinhos de mão. " [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.71]

Sons Mecânicos
Equipamentos de construção (4H)

"Já encontrámos outros colonos a escavar a terra, em grupos de dois ou três, as vezes acompanhados por mulheres, que corajosamente metiam a picareta na terra vermelha, arrancando grossos pedaços. " [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.72]

Sons Mecânicos
Máquinas (4A)

"Sêca a erva-mate ela é triturada afim de ser ensacada. A trituração era feita à mão por pilão em gamela grossa e funda ou em "engenho primitivo"e de invenção de algum caboclo inteligente. O polonês também usava tal engenho que ele chamava de "Monjolo". " [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.78]

Sons Mecânicos
Tiros (4D1)

"Com tiros, caçando os papagáios maiores, os guias, e com espantalhos que esvoaçavam ao vento, colocados em varas compridas, conseguiu-se conservá-los, à certa distância, não sem proporcionar prejuizos quando as espigas de mlhos ainda estavam verdes e leitosas, verdadeira delicia até para nossos gostos. " [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.84]

Sons Mecânicos
Máquinas (4A)

"Construímos assim prensa de cana de açúcar (...). O serviço de tração foi reservado para nossa mula velha que sem resistência mas sob constante ameaça com o chicote, andava em torno do engenho, movendo-o. " [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.91]

Sons Mecânicos
Equipamentos de construção (4H)

"O ganho no trabalho de terraplanagem, à picareta, pá e carrinho, era assás pequeno mas representava para o colono o único meio para obter pronta remuneração e adquirir o que mais fosse necessário para poder continuar sua luta no mato. " [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.98]

Sons Mecânicos
Ferramentas mecânicas (4I)

"Novamente equipados para enfrentar a vida no sítio voltámos ao "nosso lar"onde, sem demora, continuámos em nossa tarefa árdua de preparar o solo à foice, machado e enxada para tratar das novas plantações. " [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.101]

Sons Mecânicos
Tiros (4D1)

"Atirei à bala e em seguida a carga de chumbo que talvez nem iria até o que me pareceia nada nágua. Fiquei a olhar mas nada vi nem ouvi, nem o latido dos cachorros que de novo desapareceram." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.110]

Sons Mecânicos
Tiros (4D1)

"Carreguei a espingarda e fiquei novamente na expectativa do que ia acontecer. Daí para diante soaram diversos tiros na mata rio acima. " [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.110]

Sons Mecânicos
Serra (4I1)

"Um homem ficava em cima da tóra guiando a serra e auxiliando o seu movimento de vai e vem. " [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.114]

Sons Mecânicos
Máquinas (4A)

"Agora tinha tratado o conserto de um moinho em Capoerê, um vilarejo que ficava em meio da extensa campina fora da zona da mata. " [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.116]

Sons Mecânicos
Trens e bondes elétricos (4E)

"Chegou o trem fungando. Observámo-lo como se ainda não tivessemos visto, em nossa vida, tal coisa; sentímo-nos mesmo reduzidos à gente atrazada do mato. " [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.128]

Sons Mecânicos
Máquinas de transporte (4C)

"Era uma carreta de altas rodas, duas rodas, puxada por três juntas de bois que, sob as "chamadas" do carreteiro, iam avançando pelo caminho. " [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.116]

Sons Indicadores
Sinos de animais (5A3)

"Os tropeiros se resumiam em dois homens e um menino. Êste ia à frente da tropa montando uma égua com campainha, amarrada no pescoço que marcava, ininterruptamente, o compasso da marcha, tin - tin - tin ..." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.28]

Sons Indicadores
Sinos de animais (5A3)

"As mulas descarregadas foram soltas, só a égua da campainha ficára amarrada num laço comprido para pastar. " [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.30]

Sons Indicadores
Sinos de animais (5A3)

"Uma após outra, as mulas aliviadas da incômoda carga, enfiava-se pela ficada a fôra, de volta, e o tropeiro-mór, por último, nos desejava boa sorte e felicidade, metendo as esporas nos flancos feridos do animal para alcançar sua tropa que já não se via mais; só se ouvia o tin-tin-tin da campainha da égua guia." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.34]

Sons Indicadores
Sino de igreja (5A1)

"Até uma igrejinha tinha sido construida, de tábuas toscas, sem torre, porém com um sino dependurado numa armação de caibros ao lado da casa. " [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.69]

Sons Indicadores
Sinais de alarme (5E); Telégrafo (5H)

"Depois de ter atendido o tac-ta-ta-ta-tac do telégrafo ele deu duas batidas fortes numa campainha dependurada na plataforma alta de pedras. Era o sinal de que o trem deixara a estação anterior. " [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.128]

Quietude e Silêncio
Silêncio (6B)

"Houve uns instantes de silêncio e uns corpos cairam pesadamente nágua. " [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.37]

Quietude e Silêncio
Silêncio (6B)

"Só se ouviam os gritos de aves noturnas e de animais, que se distinguiam nitidamente dentro do silêncio profundo da noite tropical." [WEISS, J. Colonos na selva: conto de um emigrante como colono no Sul do Brasil. J. Weiss, Rio de Janeiro, 1949. p.37]

Meu Erechim Cinquentão
Coleção de Memórias Sonoras de Chico Tasso

Essa coleção desenvolve-se no campo do patrimônio imaterial sonoro e abrange os estudos urbanos e das representações artísticas da paisagem sonora invisível das cidades, visando à construção de uma memória sonora. Tem como objetos os fragmentos sonoros de representações do passado, com ênfase nos sons dos relatos literários, os quais são contextualizados historicamente e organizados num banco de dados. Assim, são apresentadas pequenas amostras dos sons extraídos das narrativas de Chico Tasso no livro “Meu Erechim Cinquentão”, classificando-os de acordo com o tipo de paisagem sonora: Sons Naturais; Sons Humanos; Sons e Sociedade; Sons Mecânicos; Sons Indicadores; Quietude e Silêncio. A junção de todos os sons levantados nas crônicas lidas, constitui a memória sonora da cidade de Erechim, também organizada num mapa sonoro literário.

Mapa Sonoro Literário

Sons Naturais
Sons de animais (1H)

"Nas tardes com ameaça de chuva pela floresta que rodeava a cidade, berravam brandos assim de bugios. Dos peludos e de papo vermelho. Vinham apanhar milho junto a estrada de ferro." [TASSO, Chico. "Bicharada - 61". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Naturais
Sons de pássaro (1G)

"E onde aos domingos pela manhã pipocavam os tiros dos caçadadores das famosas passarinhadas." [TASSO, Chico. "Aquele Parque aí - 48". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Naturais
Rios e riachos (1C2)

"As águas estrugindo, ferozes, brabas, espumacentas." [TASSO, Chico. "Balsa no Uruguai - 52". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Naturais
Cavalos (1H1)

"Lembro que uma manhã vinha subindo do lado da antiga Usina Elétrica talvez uns 300 homens, todos a cavalo..." [TASSO, Chico. "Período Revolucionário - 7". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Naturais
Sons de insetos (1I)

"Precisaria recordar também o tempo dos gafanhotos!... Como eram lindos os saltões verdes amarelinhos!..." [TASSO, Chico. "Bicharada - 61". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Naturais
Cavalos (1H1)

"Ora, existia o chamado potreiro da Comissão de Terras. Era onde se guardavam as cavalgaduras do pessoal que trabalhava no interior medindo ou fazendo estradas." [TASSO, Chico. "Aquele Parque aí - 48". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Naturais
Cavalos (1H1)

" Os cavalos pinoteavam por riba dos tocos. " [TASSO, Chico. "Modas e costumes velhos - 40". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Naturais
Sons de animais (1H)

"Hoje ninguém imagina como se poderia matar tatu ou paca aó na frente do Clube do Comércio. Mas a 60 anos atrás se matava e muito." [TASSO, Chico. "Bicharada - 61". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Naturais
Tempestade (1D2)

" Erechim se criou fortalecido pelos vendavais, pelo granizo, na luta. Por isso é um povo singular: nunca pede nada a ninguém" [TASSO, Chico. "Outro tiroteio afeta um prefeito - 47". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Humanos
Canto (2A6)

"Entravam na estação cantando, gritando de colorados no pescoço com bandeirinhas." [TASSO, Chico. "Revolução de 30 (1) - 53". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Humanos
Gritos (2A5)

" No meio de gritos de protestos e cadeiradas..." [TASSO, Chico. "As velhas diversões de Erechim - 26". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Humanos
Gritos (2A5)

"Entravam na estação cantando, gritando de colorados no pescoço com bandeirinhas." [TASSO, Chico. "Revolução de 30 (1) - 53". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Humanos
Palmas (2B4)

"Culto e entusiasmado o Dr. Sebastião arrancou prolongadas palmas." [TASSO, Chico. "Uma Profecia-6". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p..]

Mapa Sonoro Literário

Sons Humanos
Gritos (2A5)

"Quando no vértice , para descer lá em baixo na margem do rio, ouvimos gritos fortes e angustiados de mulher." [TASSO, Chico. "Ainda a morte de gaudêncio dos Santos - 3 - 22". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p..]

Mapa Sonoro Literário

Sons Humanos
Risadas (2A8)

"Em um dado momento, o povo larga a mais estrondosa das risadas. O cavalo do Laurindo desgovernou e entrou pela capoeira a fora." [TASSO, Chico. "As Cavalgaduras - 65". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Humanos
Chamado / Discurso (2A2)

"No interior, palanques e discursos violentos. " [TASSO, Chico. "Uma votação perigosa - 68". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Humanos
Chamado / Discurso (2A2) - Copy

"E o povo ouvindo as arengas inflamadas, prometendo empurrar os "adversários" para o Uruguai a fim de limpar a cidade de seus "cadaveres putrefatos." [TASSO, Chico. "Uma votação perigosa - 68". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Humanos
Gritos (2A5)

"Vão ver que a mascara, os jeitos, os gritos tudo é explosão do inferno de imposições aguentadas. " [TASSO, Chico. "Os carnavais do velho Erechim - 78". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Humanos
Gritos (2A5)

"Grita-se como se quer, pula-se como nunca, bebe-se como se quer. E não se cansa, não se enjoa, não se sobre sono. " [TASSO, Chico. "Os carnavais do velho Erechim - 78". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Humanos
Fala (2A1)

" Parece que ainda ouço aqueles sons longos, fortes do A E e O reboando pelos ares nas manhãs de aulas." [TASSO, Chico. "O professor Mantovani - 46". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Humanos
Choro (2A4)

" Houve choro grande e desespero." [TASSO, Chico. "O povoamento - 23". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons e Sociedade
Fogos de artifício (3J2)

"De repente estouram foguetes e a multidão que se juntara em frente à Comissão se postou em duas alas". [TASSO, Chico. "Uma Profecia-6". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons e Sociedade
Paradas (3J3)

"Inesquecíveis as caravanas que nos sábados ou domingos voltavam de propaganda interiorana." [TASSO, Chico. "Um momento crítico - 19". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons e Sociedade
Fogos de artifício (3J2)

" (...) os colonos tocaram fogo no foguete." [TASSO, Chico. "Viagens e viajantes - 45". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons e Sociedade
Fogos de artifício (3J2)

" A maragata de casa estourou foguetes quantos pode e havia. " [TASSO, Chico. "Intendente 48 horas - 39". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons e Sociedade
Sons de entretenimento (3H)

"Nos salões a alegria era grande. As danças a principio não passavam de valsas, Mazurcas, chotch, polcas, guaranias, boleros, gavotas, para passar em seguida para mais vivas como o One Step. O Two Step, o tango, o maxixe o shimi. " [TASSO, Chico. "Os carnavais do velho Erechim - 78". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons e Sociedade
Batidas (3J4)

"Porque a vizinhança se juntava na estrada e batiam latas vazias de querosene de ensurdecer até a querência do noivo." [TASSO, Chico. "Modas e costumes velhos - 40". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons e Sociedade
Bandas e orquestras (3I4)

"Parece que tocava a banda do Tognin Menta." [TASSO, Chico. "Tiroteiro de 15 de agosto - 41". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons e Sociedade
Paradas (3J3)

"Longas filas de automóveis, com foguetes, hinos..." [TASSO, Chico. "Um momento crítico - 19". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons e Sociedade
Fogos de artifício (3J2)

"Enfim, o dia da partida. Foguetório de ficar maluco." [TASSO, Chico. "Balsa no Uruguai - 52". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons e Sociedade
Serraria (3G2)

"Os engenhos serravam noite e dia, tábuas, pranchas, de tudo." [TASSO, Chico. "Balsa no Uruguai - 52". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons e Sociedade
Festivais religisosos (3L)

"De lá também vinham nas festas de Corpus Domini os ramos com que se enfeitavam as ruas para a procissão." [TASSO, Chico. "Aquele Parque aí - 48". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons e Sociedade
Fogos de artifício (3J2)

" A função era anunciada com foguetes." [TASSO, Chico. "As velhas diversões de Erechim - 26". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons e Sociedade
Bandas e orquestras (3I4)

"Como era então aqui o carnaval de rua? Certo que muito mais empolgange do que hoje. As bandas do Zé Pereira não paravam." [TASSO, Chico. "Os carnavais do velho Erechim - 78". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons e Sociedade
Cerimônias e Festivais (3J)

"(…) e por fim, com tiros de foguete de pistola e música, foi solenemente inaugurada a Usina Elétrica de Erechim. " [TASSO, Chico. "As Cavalgaduras - 65". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons e Sociedade
Rádio e televisão (3H2)

"Um alemãozinho possuia uma espécie de rádio. Juntava-se gente para escutar. De vêz em quando se ouvia os informes de S. Paulo." [TASSO, Chico. "Revolução de 30 (2) - 53". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons e Sociedade
Música (3J1)

"(…) e por fim, com tiros de foguete de pistola e música, foi solenemente inaugurada a Usina Elétrica de Erechim. " [TASSO, Chico. "As Cavalgaduras - 65". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons e Sociedade
Rádio e televisão (3H2)

"Que é que há? Que é que há? Clamava Osvaldo Aranha na Rádio. Era a senha. Começo da revolução. 3 de outubro, dia de Sta Teresinha." [TASSO, Chico. "Revolução de 30 (1) - 53". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons e Sociedade
Portas (3E6)

"Caminhamos mais de cinco horas pela picada cujas curvas não terminavam. Afinal batemos na casa do Sr. Antenor." [TASSO, Chico. "Uma viagem acidentada - 14". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons e Sociedade
Música de rua (3I2)

"Os grupos de sucediam na rua. (…) E cantava-se toda o PiRATA, PERNA DE PAU a CAMELIA e uma infinidade de outras, entretanto, com o rádio, tudo que era bom do Rio e São Paulo. " [TASSO, Chico. "Os carnavais do velho Erechim - 78". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons e Sociedade
Festivais religisosos (3L)

" Um dia quero por fim em tudo que é nome de intendente ou prefeito de Erechim. É como a ladainha de Todos os Santos" [TASSO, Chico. "Outro tiroteio afeta um prefeito - 47". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons e Sociedade
Paradas (3J3)

"Vibravam todos, homens, mulheres, moços e moças." [TASSO, Chico. "Um momento crítico - 19". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons e Sociedade
Bandas e orquestras (3I4)

" Mudo como era durante a projeção tocava a nossa mais velha orquestra. Do Kreiche. As vezes o piano dominava." [TASSO, Chico. "Os gazogêneos - 32". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Mecânicos
Locomotiva a vapor (4E1)

"Vendia doces no balcão e aos passageiros da estação à chegada dos trens." [TASSO, Chico. "Dona Elisa Vacchi - 15". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Mecânicos
Tiros (4D1)

" Pois, ao anoitecer, tiroteavam no Pulador logo pra lá de Passo Fundo." [TASSO, Chico. "Intendente 48 horas - 39". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Mecânicos
Tiros (4D1)

" Dai começou o pessoal a dar tiro de pistola, de resolver do que tivesse. " [TASSO, Chico. "Modas e costumes velhos - 40". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Mecânicos
Tiros (4D1)

" No fim deu em tiroteio. Tiros trocados na frente do bolicho de Herminio Beletti. [TASSO, Chico. "Tiroteiro de 15 de agosto - 41". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Mecânicos
Tiros (4D1)

" Havia encontros e tiroteios esparsos" [TASSO, Chico. "Como morreu gaudêncio dos santos - 2 - 21". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Mecânicos
Automóveis (4F1)

"Dava gosto ver os Ford, os Mercedes e os Chevrolet da granfinagem (a engenhoca era cara) com foguinho aceso lá atrás..." [TASSO, Chico. "Intendente 48 horas - 39". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Mecânicos
Tiros (4D1)

" A turba em barulhada na sombra se dirigiu primeiro para o Saulle e depois veio cá para baixo a procura do Arioli. Tiros e tiros a valer. Foi uma noite agoniada " [TASSO, Chico. "Outro tiroteio afeta um prefeito - 47". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Mecânicos
Tiros (4D1)

" A cidade ficou as escuras. (…) Vozerio e mais que vozerio, as garruchas, os mosquetoes, num esrupicio de tiros como nunca se ouvia" [TASSO, Chico. "Outro tiroteio afeta um prefeito - 47". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Mecânicos
Tiros (4D1)

"E onde aos domingos pela manhã pipocavam os tiros dos caçadadores das famosas passarinhadas." [TASSO, Chico. "Aquele Parque aí - 48". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Mecânicos
Locomotiva a vapor (4E1)

"E começou o movimento das tropas. Cruzavam por Erechim trens e mais trens, um atrás do outro." [TASSO, Chico. "Revolução de 30 (1) - 53". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Mecânicos
Caminhão (4F2)

"Antes de tudo - me dizia- era preciso dispor de uma boa frota de caminhões. Um caminhão só é fiasco certo. Um caminhão só o fiscal pega na certa." [TASSO, Chico. "Pneus e Contrabandos - 56". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Mecânicos
Caminhão (4F2) - Copy

"Um pneumático era naquele tempo jóia preciosa. (… ) Lembro que da meio noite em diante rodavam por estadas impossíveis: Quatro Irmãos, Campinas, Nonoai, os transportes misterio." [TASSO, Chico. "Pneus e Contrabandos - 56". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Mecânicos
Polaca (4C1)

"Vieram então as célebres carrocinhas. Havia as chamadas POLACAS, de 4 rodas, leves e puxadas por uma única parelha de cavalos." [TASSO, Chico. "Os transportes na colônia - 74". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Mecânicos
Automóveis (4F1)

"O nosso saudoso bigode, que Ford inventou na hora certa para o trabalho certo. (…) Brecava-se, fazia-se a mudança de marchas e se engatava a marcha a ré. Bobina não queimava. Porque eram quatro caixetas, quatro bobinas, e cantavam alto quando ligadas. Uma música para o ouvido. " [TASSO, Chico. "Os transportes na colônia - 74". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Mecânicos
Sons dos vagões (4E5)

"E era de se ver a alegria do povo ao chegar a Maria Fumaça gingando se estertorando na caldeira e puxando os vagaozinhos gostosos. " [TASSO, Chico. "A estrada de ferro - 77". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Indicadores
Sino igreja (5A1)

" (...) juntando esmolas na Igreja, batendo os sinos comigo ..." [TASSO, Chico. "Como surgiu o bairro de Três Vendas - 17". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Indicadores
Sino igreja (5A1)

" E os sinos dobrando a festa." [TASSO, Chico. "Viagens e viajantes - 45". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Sons Indicadores
Sino igreja (5A1)

"Pois a tarde pelas três horas o sino dobrava alegremente". [TASSO, Chico. "Uma Profecia-6". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

Mapa Sonoro Literário

Quietude e Silêncio
Silêncio (6B1)

"Primeira coisa que me impressionou foi que parou o canto pouco for a de Erechim. Tudo era diferente. A gente conversava, mas sem barulho." [TASSO, Chico. "Revolução de 30 (2) - 53". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

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Quietude e SIlêncio
Sossego (6A1)

" O sol ia entrando e a noite estendia a treva por cima da cidade. Mas o sossego natural esse não vinha …" [TASSO, Chico. "Outro tiroteio afeta um prefeito - 47". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

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Quietude e Silêncio
Quietude (6A)

"E na colônia? Na colônia era mais quieta. Os velhos nada de carnaval. " [TASSO, Chico. "Os carnavais do velho Erechim - 78". In: TASSO, Chico. Meu Erechim Cinquentão. Erechim: Modelo, 1968. n.p.]

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Sons e Sociedade
Rádio e televisão (3H2)

"A primeira vez que ouvi rádio em minha vida, foi um pouco antes de 1930. Uma noite, meu pai - Maximiliano Zambonatto - me levou a residência do advogado Eurídes Castro, que foi o dono do primeiro rádio recpetor e do primeiro automóvel que houve em Erechim. (...) Lá ele me pôs um par de fones nos ouvidos e ouvi música. Disse-me que era uma transmissão da Argentina. O aparelho era do tamanho de um guarda-roupas médios." [ZAMBONATTO, A. A .Calçamento - telefonia - rádio. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.29]

Sons e Sociedade
Rádio e televisão (3H2)

"Posteriormente, com a melhoria das válvulas de rádio tudo ficou corriqueiro mas, mesmo assim, havia gente que colocava rádio no peitoril da janela, ou numa varanda, ligava-o a todo volume e ficava por ali, para que os passantes soubessem que naquela casa havia rádio." [ZAMBONATTO, A. A .Calçamento - telefonia - rádio. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.29]

Sons e Sociedade
Rádio e televisão (3H2)

"A rádio Erechim, a pioneira, começou a funcionar em 02 de julho de 1947; a Difusão AM em 12 de dezembro de 1960; Difusão FM em 15 de maio de 1980. A rádio Virtual FM começou em 18 de março de 1995". [ZAMBONATTO, A. A .Calçamento - telefonia - rádio. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.29]

Sons e Sociedade
Rádio e televisão (3H2)

O primeiro prefixo da Rádio Erechim foi ZYF-7 e era carinhosamente chamada de Zeferina. Mas a primeira radioemissora comercial instalada em Erechim foi de Acelino Sally Rigo, (…) inaugurada no dia 29 de outubro de 1938, as 12 horas, instalada nos altos do antigo Café Internacional, na av. Maurício Cardoso, em prédio que pertencia ao grupo Pagnocelli. (...) Na ocasião, José Graff e Armando Fehlauer executaram o tango "La Cumparsita" [ZAMBONATTO, A. A .Calçamento - telefonia - rádio. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.29-30]

Sons e Sociedade
Rádio e televisão (3H2)

"Liam-se os jornais e ouviam-se no rádio notícias de assaltos que ocorriam no estrangeiro e a gente se indagava como podiam acontecer tais monstruosidades."[ZAMBONATTO, A. A . Paz e segurança na comunidade. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.47]

Sons e Sociedade
Rádio e televisão (3H2)

"O pavilhão antigo tinha um bar onde lá se jogaba baralho, especialmente à noite. Eu era garoto e, uma vez quando lá estive, havia uns ouvintes atentos ao noticiário de um rádio, que transmitia notícias da guerra da Itália contra a Abissínia ou Etiópia." [ZAMBONATTO, A. A .Clube esportivo e recreativo Atlântico.. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.180]

Sons Mecânicos
Máquinas de transporte (4C)

"As carroças para transportar maior carga chegavam a ser tracionadas por 07 ou mais animais." [ZAMBONATTO, A. A . Revolução de 30. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 26]

Sons Mecânicos
Locomotiva a vapor (4E1)

"Automóveis requisitados iam sobre os vagões-plataforma. Era muito raro o denominado automóvel fechado, isto é, com teto de aço. O que acontecia era que as toldas de lona dos chamados automóveis abertos ficavam furadas ou queimadas pelas fagulhas das locomotivas, pois o combustível era lenha." [ZAMBONATTO, A. A . Revolução de 30. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 26]

Sons Mecânicos
Locomotiva a vapor (4E1)

"As locomotivas era a vapor. O combustível sera lenha extraída das nossas matas nativas. Naquela época era norma tal procedimento. (…) Locomotivas diesel, diesel/elétricas, ou a vapor, queimando carvão, só na imprensa ou no cinema, como notícias do estrangeiro". [ZAMBONATTO, A. A . Direto Paulista.  In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.114]

Sons Mecânicos
Locomotiva a vapor (4E1)

"O trem sempre foi bonito de ser ver, especialmente à noite, com os vagões de passageiros iluminados e o trem tracionado pela Maria Fumaça, deixava uma esteira de fagulhas, como a cauda de um cometa em horizontal. [ZAMBONATTO, A. A . Direto Paulista.  In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.117]

Sons Mecânicos
Locomotiva a vapor (4E1)

"Da nossa antiga estrada de ferro, deixou saudades, a manobreira. Era uma locomotiva pequena, a vapor, com fornalha alimentada com lenha, com capacidade de tração de um máximo de quatro ou cinco vagões. [ZAMBONATTO, A. A . Direto Paulista.  In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.117]

Sons Mecânicos
Desvios e pátios de manobras (4E4)

"Em Erechim foi construído o triângulo de reversão, que substitui com vantagem, a plataforma giratória. Daí vem o nome do Bairro Triângulo, existente em nossa cidade. Com o advento das locomotivas a Diesel ou Diesel elétricas, os equipamentos de reversão foram dispensados." [ZAMBONATTO, A. A . Erechim, duas grandes etapas históricas: Estrada de Ferro e BR 153. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 16.]

Sons Mecânicos
Sons dos vagões (4E5)

"Assim era denominado uma composição de trem de passageiros que saia de Porto Alegre e se destinava a São Paulo. A formação de trem era constituída por um ou até mais vagões-correio que ia recolhendo a correspondência nas cidades por onde passava. [ZAMBONATTO, A. A . Direto Paulista.  In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.113]

Sons Mecânicos
Sons dos vagões (4E5)

"Para emergência, sendo necessário parar o trem, em cada vagão de passageiros havia uma pequena caixa com uma tampa de vidro, que podia ser quebrado, e assim puchava-se uma alavanca que freiava todo o trem."[ZAMBONATTO, A. A . Direto Paulista.  In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.115]

Sons Mecânicos
Caminhão (4F2)

"Os caminhões da época, mais cobiçados, eram os Ford 29, com rodado traseiro simples, diferencial com pinhao de rosca sem fim. Quando se usvava o reboque, podiam transportar até três ou quatro toneladas."[ZAMBONATTO, A. A . Revolução de 30. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 26]

Sons Indicadores
Buzinas e apitos (5B)

"Quando eu era garotinho, havia uma linha de ônibus que fazia percurso de Concórdia (SC) e Guaporé, no nosso Estado. O carro chegava, e fosse qual fosse a hora, mesmo de madrugada, passava pelos principais pontos da cidade, principalmente junto aos hotéis, buzinando e fazendo alarde, para avisar os possíveis passageiros e, finalmente, parava num hotel próximo à estação ferroviária."[ZAMBONATTO, A. A . Estação rodoviária e outros problemas mais.  In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.74]

Sons Mecânicos
Instrumentos de guerra e destruição (4K)

"Outra medida salutar foi o desarmamento. Antes do Estado Novo, todo mundo podia suar uma parafernália de armamentos e armas sem limtes. Depois de 10 de novembro de 1937, pistoleiros e outros que eram valentes só quando tinham um trabuco na mão deixaram de ser temidos. [ZAMBONATTO, A. A . O Estado Novo. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.36]

Sons Indicadores
Buzinas e apitos (5B)

"Na hipótese de haver algum acidente entre uma estação e outra, e que fosse não muito distante de uma delas, era acionado o apito, também a vapor." [ZAMBONATTO, A. A . Direto Paulista.  In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.115]

Sons Indicadores
Telefone (5D)

"Se, porém, fosse num local muito isolado e distante, a composição dispunha de um telefone, que era conectado à rede por meio de duas varas que possuíam engates numa extremidade." [ZAMBONATTO, A. A . Direto Paulista.  In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.115]

Os meus Erechim
Coleção de memórias sonoras de Aristides Zambonatto

Essa coleção desenvolve-se no campo do patrimônio imaterial sonoro e abrange os estudos urbanos e das representações artísticas da paisagem sonora invisível das cidades, visando à construção de uma memória sonora. Tem como objetos os fragmentos sonoros de representações do passado, com ênfase nos sons dos relatos literários, os quais são contextualizados historicamente e organizados num banco de dados. Assim, são apresentadas pequenas amostras dos sons extraídos das narrativas de Aristides Zambonatto no livro “Os meus Erechim”, classificando-os de acordo com o tipo de paisagem sonora: Sons Naturais; Sons Humanos; Sons e Sociedade; Sons Mecânicos; Sons Indicadores; Quietude e Silêncio. A junção de todos os sons levantados nas crônicas lidas, constitui a memória sonora da cidade de Erechim, também organizada num mapa sonoro literário.

Sons Naturais
Chuva (1C3)

"Quando chovia, dava pena ver os pobres bichos mal tratados sob relhos e rebenques, pois facilmente caíam, já que os cascos não conseguiam apoio firme nem com as ferraduras." [ZAMBONATTO, A. A . Revolução de 30. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 26.]

Sons Naturais
Chuva (1C3)

"Nos dias de chuva intensa, a atual Rua Pedro Álvares Cabral que leva ao Colégio São José, não permitia a passagem de automóvel ou de pessoas a pé, na baixada que fica logo após a rua Comandante Kramer. Naquel local ainda não haviam constriuções em ambos os lados. Era uma banhado. Existiam, e ainda exite hoje, agora canalizada, uma pequena corrente de água, que tinha seu nascendouro já nas proximidades da rua XV de Novembro." [ZAMBONATTO, A. A . Colégio São José. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.31]

Sons Naturais
Sons do fogo (1F)

"Os filmes era confecicionados com celulóide, material altamente inflamável, e por isso, eram comuns os incêndios nos cinemas." [ZAMBONATTO, A. A . Saneamento (CORSAN) - Energia elétrica-cinema. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 24.]

Sons Naturais
Sons do Fogo (1F)

"O foguista levantava bem cedo, de madrugada, ainda escuro, em pleno inverno, para fazer fogo da fornalha e, deste modo, quando se iniciava o trabalho nas empresas, lá ia o manobreira, no seu afã para ajudar o Erechim que não podia sair dos trilhos". [ZAMBONATTO, A. A . Direto Paulista.  In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.117]

Sons Naturais
Sons do Fogo (1F)

"Na noite de 03 de junho de 1960, aconteceu o desastre para a vida da sociedade erechinense: um incêndio destruiu a sede do Ypiranga. Tudo ficou reduzido a cinzas. [ZAMBONATTO, A. A .Clube Ypiranga. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.177]

Sons Naturais
Sons de animais (1H)

"A máquina a vapor para a usina de energia elétrica chegou por estrada de ferro com muitas partes desomantadas, como por exemplo, o volante, que pesava algumas toneladas. Para levá-la ao local onde se encontrava o prédio da futura usina, foram usados roletes de madeira e pranchas às dezenas. A tração eram efetuada por mulas.[ZAMBONATTO, A. A . Saneamento (CORSAN) - Energia elétrica-cinema. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 23]

Sons Naturais
Sons de animais (1H)

"Havia propriedades a algumas quadras do centro da cidade, dispondo de toda a sorte de equipamentos urbanos, tais como água, luz, calçamento, telefone, colégio e hospital, mas que estavam cadastradas como situadas na área rural. Em tais casos, não se podia sequer probilr criação de galinhas, suínos e manutenção de estábulo para gado leiteiro. Estas regalias e vantagens foram muito bem aproveitadas pelos moradores em frente ao Hospital Santa Terezinha, na Rua Itália, onde um deles possuía até um plantel de vacas leiteiras e de cavalos. Ele estava dentro da lei." [ZAMBONATTO, A. A . Novos meandros na política. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.54.

Sons Naturais
Sons de animais (1H)

"Quando o motor estacionário a gasolina falhava, um burrico era utilizado para movimentar a almejara para acionar o amassador de barro."[ZAMBONATTO, A. A . Olaria do Lazari.  In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.113.]

Sons Humanos
Sons da voz (2A)

"Na hora da perseguição do mocinho aos bandidos, ou quando o mocinho saía em socorro da mocinha, bem como para salvar a diligência em perigo, a platéia vibrava, assoviaa, pulava e gritava e o Cantergiani, ao piano, marreteava o pobre instrumento, cujo som ninguém estava mais ouvindo ou sabia se estava havendo alguma música. Era uma algazarra e um pandemônio dos diabos." [ZAMBONATTO, A. A . Saneamento (CORSAN) - Energia elétrica-cinema. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 24]

Sons Humanos
Sons da voz (2A)

"Pulou a janela e saiu correndo e gritando atrás da viatura para que não levassem o pai, enquanto chorava." [ZAMBONATTO, A. A . 31 de março de 1964  In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.44]

Sons Humanos
Fala (2A1)

"Nunca esqueci que Acelino dizia - "Esta é a rádio Erechim. A emissora que é ouvida por quem quer e por quem não quer". Naturalmente prque era a única existente em toda a regiao do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Infelzimente, o empreendimento nao prosperou , e a emissora teve vida efêmera." [ZAMBONATTO, A. A .Calçamento - telefonia - rádio. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.30]

Sons Humanos
Fala (2A1)

"Um fato negativo de que me lembro, quando começou a Segunda Guerra Mundial e o Brasil viu-se obrigado a ingressar no conflito, foram as perseguições que sofreram os alemães e italianso que aqui viviam, ou até filhos de italianos e alemães. Muitos foram presos e seviciados somente porque, inadvertidamente diziam "Buon Giorno"ou "Auf Fiederzen". [ZAMBONATTO, A. A . O Estado Novo. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.37]

Sons Humanos
Fala (2A1)

"O sentimento gregário do homem - como ocorre com os demais seres vivos em geral - provocou o aparecimentos de associações e agrupamento, conforme suas origens étnicas. Desta forma, os italianos e/ou seus descendentes, agruparam-se e criaram sua instituição. Da mesma forma agiram os alemães e os poloneses. Muitos nem sequer conseguiam falar o português e assim entrosavam-se com os que, falando a mesma língua, se entendiam. É um fenômeno natural" [ZAMBONATTO, A. A . Clubes de Erechim. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.173-174]

Sons Humanos
Fala (2A1)

Lendo os estatutos, constata-se que as exigências de nacionalização eram seguidas e acatadas com esmero. (…) O artigo 35o diz: "Não poderão fazer parte da Diretoria os sócios que não se expressarem corretamente em português". [ZAMBONATTO, A. A .Clube Caixeiral In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.174.]

Sons Humanos
Canto (2A6)

"Inicialmente, o Hino Nacional Brasileiro…"E segue citando todo o repertório para a noite, salientando o número que será cantado pelo barítono erechinense Aldérico Massignan. [ZAMBONATTO, A. A . Orquestra de concertos de Erechim  In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.108]

Sons Humanos
Passos (2B3)

" Pulou a janela e saiu correndo e gritando atrás da viatura para que não levassem o pai, enquanto chorava" [ZAMBONATTO, A. A . 31 de março de 1964  In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.44]

Sons e Sociedade
Sons do comércio, profissões (3F)

"Um mecânico que entendia bastante de motores estacionários, tanto diesel quanto gasolina, era Alfredo Thulke, instalado na Avendia Tirandentes, próximo ao clube Atlântico." [ZAMBONATTO, A. A . Saneamento (CORSAN) - Energia elétrica-cinema. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 23.

Sons e Sociedade
Sons do comércio, profissões (3F)

"A telefonista atendida e pedia-se para ligar para tal número, o que era executado na mesa, cheia de tomadas e fios."[ZAMBONATTO, A. A .Calçamento - telefonia - rádio. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 27-28]

Sons e Sociedade
Sons do comércio, profissões (3F)

"Os trens de carga tinham normalmente três operadores: maquinista, foguista e guarda-freios. Uma tubulação a vácuo ligava todos os vagões com a locomotiva. No caso de se desconectar, automaticamente desfazia-se a sucção do ar que mantinha as molas, liberando o freio, e este funcionava imediatamente. [ZAMBONATTO, A. A . Direto Paulista.  In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.115]

Sons e Sociedade
Sons das fábricas e escritórios (3G)

"A partir da abertura da ponte, Erechim deu um salto. Não dávamos conta, com as máquinas e equipamentos que tínhamos na prefeita, dos pedidos de terraplantem e preparação de terreno para instalação de fábricas, oficinas e edificações de toda espécie, tais como serrarias e curtumes como foi o caso dos Irmãos Durli, nas Três Vendas, pois este bairro foi o bairro industrial por excelência.[ZAMBONATTO, A. A . Direto Paulista.  In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.115]

Sons e Sociedade
Sons das fábricas e escritórios (3G)

"Todas as indúsrias tinha sua própria fonte de energia, com máquina a vapor usando lenha como combustível, tais como Moinho Pagnoncelli, frigoríficos, fábricas de móveis Madalozzo, fábricas de aberturas, metalúrgicas, descascadores de arroz, curtumes, serrarias, fábricas de balas, moinho Litwin e outras. [ZAMBONATTO, A. A . Saneamento (CORSAN) - Energia elétrica-cinema. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 23]

Sons e Sociedade
Sons das fábricas e escritórios (3G)

"Com suas chaminés largando fumaça, formavam um ambiente poluído, mas era o atestado do Erechim que sempre soube trabalhar e, com otimismo, construir seu progresso. [ZAMBONATTO, A. A . Saneamento (CORSAN) - Energia elétrica-cinema. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 23]

Sons e Sociedade
Sons das fábricas e escritórios (3G)

"O local onde se encontra a Cooperativa Regional de Eletrificação Rural - CRERAL - também foi barreiro para alimentar a olaria de um senhor cujo nome de família era Lázari, muito amigo de todos." [ZAMBONATTO, A. A . Olaria do Lazari.  In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.113]

Sons e Sociedade
Sons de entretenimento (3H)

"Nos filmes de cinema mudo, um dos irmãos nas matinês, especialmente nos filmes de "mocinho e mocinha" os "far west" ficava ao pé do palco e olhava para a tela. Conforme a cena, tocava música adequada. [ZAMBONATTO, A. A . Saneamento (CORSAN) - Energia elétrica-cinema. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 24]

Sons e Sociedade
Sons de entretenimento (3H)

Para assitir ao filme Ben Hur, já sonoro, levei cartazes para serem colocados nas esquinas centrais da cidade e, assim, ganhei entrada no denominado "poleiro". [ZAMBONATTO, A. A . Saneamento (CORSAN) - Energia elétrica-cinema. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 24]

Sons e Sociedade
Sons de entretenimento (3H)

"O salão de bailes permitia realização de concorridas reuniões e, nos domingos à tarde, havia matinê. Os bailes, assim como Clube Atlântico, quando eram de gala, eram abertos com a Polonaise. Os pares vestidos a rigor faziam as evoluções devidamente coordenadas após inúmeros ensaios, que eram efetuados com bastante antecedência. Ao piano, a figura marcante e incomparável de Oswaldo Engel. Sob seus dedos parecia que o piano não apenas tocava, mas era como se cantasse junto com as teclas."[ZAMBONATTO, A. A .Clube Ypiranga. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.177]

Sons e Sociedade
Sons de entretenimento (3H)

"Inicialmente, mesmo antes de ser oficinalmente fundado, reuniam-se famílias de descendentes de italianos, que residiam e ainda residem alguns, nas cabeceiras do rio Dourado. Bem como nas atuais ruas João Massignan e Bortolo Balvedi. Realizavam serestas e encontros em cujas oportunidades cantavam o que fora trazido desde a Itália." [ZAMBONATTO, A. A .Grupo do Gilé. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.218]

Sons e Sociedade
Eventos esportivos (3H1)

"Mais um hospital houve em frente ao Clube Atlântico e muitas eram as reclamações dos funcionários e doentes pelo barulho que à noite deviam suportar, devido ao jogo de bolão e de bochas e aos gritos das torcidas."[ZAMBONATTO, A. A . Hospital Municipal Santa Terezinha  In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.129]

Sons e Sociedade
Eventos esportivos (3H1)

"O Aero Clube de Erechim tem patrocinado e tem sido sede de inúmeros eventos e competições aeronáuticas."[ZAMBONATTO, A. A .Aero Clube de Erechim. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.189]

Sons e Sociedade
Instrumentos musicais (3I1)

"Os outros dois irmãos chamavam-se João Silvestre e Leonel Adolfo. Eram "homens dos sete intrumentos". Tocavam harmônio, ensinavam canto e deviam ministrar aulas de todas as matérias." [ZAMBONATTO, A. A . Colégio Marista Medianeira. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.33]

Sons e Sociedade
Bandas e orquestras (3I4)

"Foi feita uma gravação em fio magnético (na época, ainda não havia por aqui gravador de fita), em gravador Webster Chicago, de parte desse concerto, por Jasson Evaristo de Castro. Temos a gravação passada para fita magnética. Ouve-se muito bem a fala de Jasson de Castro quando diz: Estamos no dia 05 de setembro de 1950 aqui no recinto do Cinema Apolo, de Erechim, na expectativa da apresentação pela primeira vez, da Orquestra de Concertos de Erechim dirigida pelo maestro Frederico Schubert." [ZAMBONATTO, A. A . Orquestra de concertos de Erechim  In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.108]

Sons e Sociedade
Bandas e orquestras (3I4)

"No dia 15 de maio de 1953, a Orquestra de Concertos de Erechim apresenou seu 12o Concerto, no Cine Teatro Ideal, ainda sob a regência do maestro Frederico Schubert." [ZAMBONATTO, A. A . Orquestra de concertos de Erechim  In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.108]

Sons e Sociedade
Bandas e orquestras (3I4)

"No dia 30 de abril - Dia do Município - de 1975, apresentou-se oferecendo um belo espetáculo no Ginálsio de Esportes do Colégio São José. Para regê-la, fomos buscar em Joaçaba o maestro Afonso Kruger. A imprensa noticiou o evento no dia 04 de maior de 1975." [ZAMBONATTO, A. A . Orquestra de concertos de Erechim  In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.109]

Sons e Sociedade
Cerimônias e Festivais (3J)

"Com a conclusão da ponte sobre o Rio Uruguai, combinamos uma festa com o colega prefeito de Concórdia, realizada em 15 de setembro de 1976 bem no meio da ponte, porque naquela época o prefeito nao podia se ausentar para fora do Estado, sem autorização da Câmara, e por isso, nos abraçamos na metade do seu comprimento, onde havia sido instalada uma tenda, e era distrbiuido chope as viajaente que por lá passagem." [ZAMBONATTO, A. A . Erechim, duas grandes etapas históricas: Estrada de Ferro e BR 153. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 19.

Sons e Sociedade
Fogos de artifício (3J2)

"Os cavalos vinham bem limpos e os casamentos mais coloridos e alegres erao os da colônia polonesa. As montarias enfeitadas com fitas coloridas amarradas no coureame e soltavam fogos de artifício, fazendo muito alarde." [ZAMBONATTO, A. A . Mais recordações.  In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.122]

Sons e Sociedade
Fogos de artifício (3J2)

"No Clube Atlântico, no velho prédio de madeira, havia uma estrutura bem no alto, à semelhança de uma pequena guartia, encimada por um galo. Quando havia baile, acendiam a luz na guarita e também lançavam foguetes para anunciar."[ZAMBONATTO, A. A . Mais recordações.  In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.122]

Sons Mecânicos
Máquinas (4A)

"Quando surgiu a energia elétrica, esta era forneceida por um gerador acionado por uma máquina a vapor e só entrava em funcionamento quando escurecia. Dizia-se que a fornalha consumia quase 20 metros cúbicos de lenha por noite, ou seja, uns 2 metros cúbicos de lenha por hora. A água para alimentar a caldeira era retirada do Rio Tigre, onde forma construída uma pequena represa ou açude, e era muito limpa, tanto assim que junto com amigos, íamos tomar banho, nos divertir e pescar." [ZAMBONATTO, A. A . Saneamento (CORSAN) - Energia elétrica-cinema. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 22]

Sons Mecânicos
Máquinas industriais (4B)

"No começo, dali era obtida a água para alimentar a caldeira da máquina a vapor que movimentava o antigo Moinho Pagnoncelli. A água era bombeada por uma canalização a vapor do próprio moinho que acionava uma bomba com dois cilindros, popularmente denominada burrinho. Ali é uma das nascentes do rio Tigre. Lá há uma fonte que nunca secava. Está situada no encontro dos pavilhoes das firmas Metalúrgicas Costi e Calçados Cervi." [ZAMBONATTO, A. A . Erechim, duas grandes etapas históricas: Estrada de Ferro e BR 153. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 22]

Sons Mecânicos
Máquinas industriais (4B)

"Quando a empresa não demandava muito consumo de energia, era comum o uso de motores pequenos a gasolina ou diesel."[ZAMBONATTO, A. A . Saneamento (CORSAN) - Energia elétrica-cinema. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 23]

Sons Mecânicos
Máquinas industriais (4B)

"O Jornal A Voz da Serra e sua tipografia dispunham de um motor estacionário movido a gasolina. Apresentava enguiço com muita frequência e, uma ocasião, quando eu era um piazito, vi Estevan Carraro acionando manualmente com um manivela presa ao volante, a impressora, enquanto Dona Gelsomina cuidava da alimentação da máquina, colocando as folhas em branco e retirtando a folha impressa. Ao lado, num bercinho, um nenê. [ZAMBONATTO, A. A . Saneamento (CORSAN) - Energia elétrica-cinema. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 23]

Sons Mecânicos
Máquinas industriais (4B)

"O cine teatro Apolo, dos Irmãos Cantergiani, também dispunha de um gerador próprio." [ZAMBONATTO, A. A . Saneamento (CORSAN) - Energia elétrica-cinema. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 24]

Sons Mecânicos
Máquinas de transporte (4C)

Sem a ponte, para ir a Santa Catarina, e o resto do Brasil, especialmente para São Paulo, era necessário atravessar o Rio Uruguai com barca. (…) Para quem vinha do Sul, Erechim era considerado o carretel, ou "o fim da linha". [ZAMBONATTO, A. A . Erechim, duas grandes etapas históricas: Estrada de Ferro e BR 153. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 17-18]

Sons Mecânicos
Máquinas de transporte (4C)

"Atravessava o rio com barca, com ônibus pequeno, fazia baldeação em Concórdia, onde os passageiros viajavam em ônibus maiores e mais confortáveis, com asfalto até o seu destino." [ZAMBONATTO, A. A . Erechim, duas grandes etapas históricas: Estrada de Ferro e BR 153. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 19]

Sons Mecânicos
Máquinas de transporte (4C)

"A antiga telefônica de Erechim deixou saudades dos valores que nela trabalhavam: a família Mendes. (…) Seu irmão o Ventura, trabalhava no correio e fazia a entrega dos fonogramas. De início, levava as malas postais com um carrinho de mão até a estação da estrada férrea."[ZAMBONATTO, A. A .Calçamento - telefonia - rádio. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 27]

Sons Mecânicos
Máquinas de transporte (4C)

Mais tarde passou a usar uma carrocinha tracionada por um único animal. Quando havia atraso do trem, o dedicado Ventura ficava junto às malas horas a fio, madrugada a dentro, mesmo com chuva ou frio." [ZAMBONATTO, A. A .Calçamento - telefonia - rádio. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 27]

Sons Mecânicos
Máquinas de transporte (4C)

"A maior parte dos casamentos era realizada em Erechim, se os noivos não moravam muito longe. Todos vinham a cavalo. Frequentemente até com uma charrete a que denominavam aranha." [ZAMBONATTO, A. A . Mais recordações.  In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.122]

Sons Mecânicos
Máquinas de transporte (4C)

"Havia também no Bairro Três Vendas, Casa de Pasto, da Família Berto. Ali se encontravam os que aportavam do interior do Municipio, a cavalo ou com carroças, eram hospedados e os animais também recebiam trato." [ZAMBONATTO, A. A . Primeiros hotéis.  In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.123]

Sons Mecânicos
Máquinas de transporte (4C)

"As carroças para transportar maior carga chegavam a ser tracionadas por 07 ou mais animais. "ZAMBONATTO, A. A . Revolução de 30. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 26.

Sons Mecânicos
Máquinas de combustao interna (4F)

"Após a revolunção de 64, a estrada de ferro passou a ter menos influência no desenvolvimento. As locomotivas a vapor foram para o museu e a estrada de rodagem passou a ser o grande fator de progresso. Para irmos de automóvel ou caminhão para Curitiba, era necessário, primeiramente, ir a Getúlio Vargas, Sananduva, Lagoa Vermelha, Vacaria e Lages. Quer dizer, para dirigmos para o Norte, precisávamos ir para o Sul, depois para o Leste até Vacaria. O percurso chegava a ter mais de 750 km. Atualmente, pela BR-153, vais-de de Erechim a Curitiba com menos de 500 km de percurso."[ZAMBONATTO, A. A . Erechim, duas grandes etapas históricas: Estrada de Ferro e BR 153. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 16-17]

Sons Mecânicos
Automóveis (4F1)

"O Ministério da Educação, em meritória campanha, fazia convênios com as prefeituras, especialmente com as que já dispunham de uma boa biblioteca, fornecendo um carro-biblioteca para, desta forma levar o livro até o leitor, especailmente escolas do interior. (...) Depois que entregamos o cargo, o carro-biblioteca continou rodando pelo Município." [ZAMBONATTO, A. A . Carro-bilbioteca.  In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.84-85]

Sons Mecânicos
Caminhão (4F2)

"Temos na lembrança as chegadas de caminhões com carga completa para a firma Sponchiado, trazendo milhares de rádios - já na era do transistor - que eram comprados depois, aqui, por gente que vinha até de Chapecó." [ZAMBONATTO, A. A . Erechim, duas grandes etapas históricas: Estrada de Ferro e BR 153. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 19]

Sons Mecânicos
Caminhão (4F2)

Eram desalentadoras as condições para bem administrar o município. Não havia embasamento, nem estrutural gerencial. Quando assumimos o cargo, em 1973 havia uma caminhãozinho ano 1942 que, pelos servidores municipais, era denominado "treme-treme". [ZAMBONATTO, A. A . Novos meandros na política. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.55]

Sons Mecânicos
Máquinas de combustão interna (4F4)

"Os ônibus para Porto Alegre, que faziam o percurso via Sananduva, Lagoa Vermelha, levavam até mais de 12 horas, e quando chovia, era necessário colocar corrente em uma das rodas dianteiras para ajudar o motorista a manter o carro no leito da estrada."[ZAMBONATTO, A. A . Erechim, duas grandes etapas históricas: Estrada de Ferro e BR 153. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 18]

Sons Mecânicos
Máquinas de combustão interna (4F4)

"Os primeiros ônibus da União Erechim era movidos a gasolina, e ficavam famosos os da marca Studebacker. Era necessário atravessar riachos e sangas sem ponte e, quando chovia, as águas subiam muito. Para evitar que molhasse o distribuidor, removia-se a correia do ventilador antes de arafessar o curso d'àgua e, depois, recolocava-se no outro lado." [ZAMBONATTO, A. A . Erechim, duas grandes etapas históricas: Estrada de Ferro e BR 153. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 18-19]

Sons Mecânicos
Equipamentos de construção e demolição (4H)

"As obras da ponte tiveram prosseguimento embora nao muito acelerado e, a partir daí, ninguém mais segurava Erechim." [ZAMBONATTO, A. A . Erechim, duas grandes etapas históricas: Estrada de Ferro e BR 153. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 19]

Sons Mecânicos
Equipamentos de construção e demolição (4H)

"Fazia-se gratuitamente, também, a detonação de dinamite onde houvesse rocha, como foi na firma Menno, onde os trabalhos de terraplanagem duraram mais de 2 anos. Da emsa forma houve grande remoção de rocha na firma dos Durli, nas Três Vendas, durante 2 anos."[ZAMBONATTO, A. A . Erechim, duas grandes etapas históricas: Estrada de Ferro e BR 153. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 20]

Equipamentos de construção e demolição (4H)

"Na rua Itália, logo abaixo das ruas Aratiba e Presidente Vargas, havia uma passagem estreita em toda a lomba e no seu lado Norte, foi instalada uma britadeira para aproveitar, no proprio local, a jazida de basalto já existente. Durante anos o equipamento ficou ali instalado. Os caminhões entravam por baixo e a brita era despedjada de um pequeno silo ou depósito, por gravidade. (...) Aos poucos a rocha foi sendo extraída, primeiro da Rua Itália, para melhor acomodar a instalação da britadeira e, posteriromente, na Presidente Vargas. [ZAMBONATTO, A. A . Erechim, duas grandes etapas históricas: Estrada de Ferro e BR 153. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 21]

Sons Indicadores
Buzinas e apitos (5B)

"As fábricas maiores tinha, à noite, uma ronda que, de hora em hora, dava as horas num pedaçao de trilho dependurado. De manhã, bem cedo, ouvia-se o apito de início do trabalho e, conforme o som e direção, sabia-se qual o estabelecimento que estava iniciando o expediente." [ZAMBONATTO, A. A . Paz e segurança na comunidade. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.47]

Sons Indicadores
Sons do tempo (5C)

Era um "convite" do DOPS. Falei com a direção do Colégio e fomos embora. Naquele instante soou a campainha para recreio, e minha filha, Ana Maria, viu tudo pela janela da sala de aula, que era no andar térreo. [ZAMBONATTO, A. A . 31 de março de 1964  In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.44]

Sons Indicadores
Telefone (5D)

"O telefone era magnético. No início começou com pouco mais de uma centena de aparelhos. Levantava-se o fone e girava-se a manivela que acionava um magneto e, assim, chamava-se a central."[ZAMBONATTO, A. A .Calçamento - telefonia - rádio. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p. 27-28]

Sons Indicadores
Telefone (5D)

"Quando Erechim teve o tão sonhado telefone automático, o serviço de comunicação melhorou muito. Inicialmente foram instalados mil aparelhos. Era automático somente na cidade. O interurbano era semi-automático. Para se conseguir uma ligação para fora de Erechim era necessário recorrer aos serviços da telefonista. Discava-se para a central e pedia-se ligação para o número desejado em determinada localidade." [ZAMBONATTO, A. A .Calçamento - telefonia - rádio. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.28]

Sons Indicadores
Telefone (5D)

"Até jornais da Capital nos telefonavam e insistiam em entrevistas sobre o Erechim ou Erexim."[ZAMBONATTO, A. A . Erechim ou Erexim.  In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.119]

Quietude e Silêncio
Quietude (6A)

"O Erechim de antigamente vivia sempre com muita paz, sem preocupação de manter tudo a sete chaves." [ZAMBONATTO, A. A . Paz e segurança na comunidade. In: ______. (org.). Os meus Erechim. São Paulo: Cortez, 2000. p.47]

O Moço de Erechim
Coleção de Memórias Sonoras de Marinho Kern

Essa coleção desenvolve-se no campo do patrimônio imaterial sonoro e abrange os estudos urbanos e das representações artísticas da paisagem sonora invisível das cidades, visando à construção de uma memória sonora. Tem como objetos os fragmentos sonoros de representações do passado, com ênfase nos sons dos relatos literários, os quais são contextualizados historicamente e organizados num banco de dados. Assim, são apresentadas pequenas amostras dos sons extraídos das narrativas de Marinho Kern no livro “O moço de Erechim”, classificando-os de acordo com o tipo de paisagem sonora: Sons Naturais; Sons Humanos; Sons e Sociedade; Sons Mecânicos; Sons Indicadores; Quietude e Silêncio. A junção de todos os sons levantados nas crônicas lidas, constitui a memória sonora da cidade de Erechim, também organizada num mapa sonoro literário.

Sons Naturais
Gado (1H2); Galinha (1G3)

"Em Indaial, a família trabalhava muito e o resultado era mínimo. Mas já possuíam a sua vaca leiteira, sua criaçãozinha de porcos e de galinhas." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.10]

Sons Naturais
Fósforos e isqueiros (1F4)

"Terminada a música, agradeceu ao par e saiu meio apurado do salão, agora já desconfiado de si e sentindo também aquele odor característico… Lá fora começou examinar-se a luz do isqueiro." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.20]

Sons Naturais
Chuva (1C3)

"Nos dias de chuva ao cair das tardes, quando queriam fazer rodas de chimarrão ou de cachaça era no galpão grande dos reinos que todos se reuniam." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.42]

Sons Naturais
Gado (1H2); Galinha (1G3)

"Vendiam também algum gado e algumas aves. A maior parte dos negócios era na base de troca." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.47]

Sons Naturais
Fogo (1F)

"É bem verdade que não mandara matar ninguém queimado, mas mandara incendiar ranchos e ouvira, de longe, os gemidos dos que eram atingidos pelas chamas." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.49]

Sons Naturais
Cavalo (1H1)

"Armando, Heitor e os demais jagunços e suas respectivas companheiras, mais os filhos, saíram juntos com dois cavalos carregando os peçuelos para trazer as compras." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.51]

Sons Naturais
Fogo (1F)

"Quando Armando e Heitor chegaram, o fogo já apagara. Os quatro corpos já estavam horrivelmente chamuscados, exalando o cheiro de carne queimada." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.56]

Sons Humanos
Fala (2A1)

"- Figlio d’un canne! foi seu único insulto ao ex-sócio. Sempre tem alguém que se dá o direito de dar conselhos: Erechim é que é a mina! Giovani veio, já meio desacorçoado." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.1]

Sons Humanos
Fala (2A1)

"Também vendia as bananas de casa em casa, na rua,nos ajuntamentos de colonos, nas festas e nos campos de futebol. Além disso, comprava e vendia rapaduras. -Óia a bá-na-ne! Óia a bá-na-ne!" [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.10]

Sons Humanos
Gritos (2A5)

"Dona Rosa era muito supersticiosa. Armando, que ajudava missa ou servia as novenas, trazia tocos de velas e acendia-as, á noite, na porta do sobrado. Da janela de sua casa começava a gritar: - Madrinha! Madrinha! Tem vela queimando na porta de sua casa." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.12]

Sons Humanos
Fala (2A1)

"Era um baile de campanha. A muchacha mais linda do salão foi seu par. Era mais velha que ele. Disposta, conversadeira, ia tomando muito alegre aquela noitada" [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.20]

Sons Humanos
Gritos (2A5)

"O Delegado de Erechim, o seu Bengel, um velhinho bonachão, recebia por pneu embarcado e reagia quando o enganavam na contagem. Daí ameaçava prender dar o berro, aquelas coisas." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.20]

Sons Humanos
Gemido (2A11)

"É bem verdade que não mandara matar ninguém queimado, mas mandara incendiar ranchos e ouvira, de longe, os gemidos dos que eram atingidos pelas chamas." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.49]

Sons Humanos
Canto (2A6)

"Se tocar violão e cantar razoavelmente podem ser consideradas algumas qualidades em uma criatura humana, então eram essas as únicas qualidades daquele camarada." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.43]

Sons Humanos
Ronco (2A10)

"Aqueles preparatórios tiravam qualquer resto de ilusão que ainda pudesse existir. Muitas vezes, bêbado, Armando respondera “sim” mas quando Ondina ia deitar-se, ele já roncava alto." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.51]

Sons Humanos
Canto (2A6)

"Cricri tocava bandolim e Miricri, guitarra; ambas possuíam belíssimas vozes e, quando cantavam dueto, encantavam de magia as noites paraguaias." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.54]

Sons Humanos
Gritos (2A5)

"Gritava, berrava, pulava e insultava os adversários os chamando de cornuto como fez qualquer torcedor fanático de Mengo…" [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.59]

Sons Humanos
Passos (2B3)

"Foi uma fuga desesperada por cima de cercas, através de matos, picadas e sangas. Subidas de morros e descidas em pirambeiras." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.62]

Sons Humanos
Passos (2B3)

"Nas noites de solidão, quando não podia conciliar o sono, Armando ouvia o ranger dos portões de ferro, os passos da guarda que se rendia e as corridinhas dos presos de uma cela para outra." [KERN, Marinho. O moço de Erechim". Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.90]

Sons Humanos
Grito (2A5) ; Gemido (2A11)

"Ouvia de longe os gritos de algum bicha que estava apanhando ou os estertores e os gemidos dos êxtases incontidos…" [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.90]

Sons Humanos
Choro (2A4)

"A mulher fazia uma choradeira infernal e as crianças, ranhosas e sujas, eram arrastadas pelos corredores e salas daquele Tribunal." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.92]

Sons Humanos
Fala (2A1)

"As reuniões e conversas dos amigos sempre foram melhorando de nível. Já agora a roda intitulava “Senadinho” porque o assunto principal era a política e os problemas econômicos do país." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.101]

Sons e Sociedade
Sons de entretenimento (3H)

"Terminada a música, agradeceu ao par e saiu meio apurado do salão, agora já desconfiado de si e sentindo também aquele odor característico… Lá fora começou examinar-se a luz do isqueiro." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.20]

Sons e Sociedade
Funileiro (3F4)

"Precisavam de um local apropriado e Armando levou-os para o quartinho que alugara nos fundos de uma funilaria e que já prestava para tudo: depósito das fazendas, dos contrabandos que trouxera da Argentina, para levar as “meninas” e até para seu descanso e retiros espirituais… quando não aguentava mais os sermões do Giovani." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.24]

Sons e Sociedade
Rádio e televisão (3H2)

"Na cadeia os presos tinham rádio e normalmente tocavam muito alto, durante o dia e à noite até as 22 horas, quando deveriam fazer silêncio." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.32]

Sons e Sociedade
Festival Religioso Católico Romano (3L3)

"Armando foi convidado pelo vigário de Pinhalzinho para ser o festeiro, na Festa do Divino Espirito Santo." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.48]

Sons e Sociedade
Instrumentos musicais (3L1)

"Cricri tocava bandolim e Miricri, guitarra; ambas possuíam belíssimas vozes e, quando cantavam dueto, encantavam de magia as noites paraguaias." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.54]

Sons e Sociedade
Instrumento musical (3L1)

"Se tocar violão e cantar razoavelmente podem ser consideradas algumas qualidades em uma criatura humana, então eram essas as únicas qualidades daquele camarada." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.43]

Sons e Sociedade
Sons de entretenimento (3H)

"Pagava jantas e iam juntos às farras, aos bailes nos clubes e às bebedeiras no meretrício." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.56]

Sons e Sociedade
Rádio e televisão (3H2)

"Naquela noite o noticiário radiofônico cantou hinos de louvor a eficiência da política paulista e divulgou notas fantasiosas a respeito da vida pregressa de Armando." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.64]

Sons e Sociedade
Sons de entretenimento (3H)

"Já haviam combinado que aquele seria o último dia em Belo Horizonte. Despediram-se da moças, naquele mesmo anoitecer, mentindo que dormiria cedo, mas a verdade era a outra: Giuseppe descobrirá, quase no final da Afonso Pena, um inferninho com shows, strip-teases e outras apresentações, tudo de encher os olhos…" [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.71]

Sons e Sociedade
Sons de entretenimento (3H)

"Armando fora várias vezes fazer compras, conversou sempre bastante com a moça e terminou esperando sua saída do serviço. Levava-a para casa. Iam ao cinema, a bailes e Armando terminou frequentando a casa." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.77]

Sons e Sociedade
Portas (3E6)

"Nas noites de solidão, quando não podia conciliar o sono, Armando ouvia o ranger dos portões de ferro, os passos da guarda que se rendia e as corridinhas dos presos de uma cela para outra." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.90]

Sons e Sociedade
Música (3I)

"Armando não resistiu ao belo som da música e aos seu ritmo convidativo, saindo a dançar tangos, boleros e cha-cha-chás as moças que encantavam aquela noite alegre. " [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.105]

Sons e Sociedade
Sons de entretenimento (3H)

"Para não deixar os amigos completamente desiludidos, Armando concordava em fazer uma boa farra na zona do meretrício, com os indispensáveis cigarrinhos de erva." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.110]

Sons e Sociedade
Rádio e televisão (3H2)

"Nas cidades onde apareceu, apresentava-se às autoridades municipais, dava entrevistas nas rádios locais e punha-se a trabalhar com grandes comissões, incluindo senhoras da alta sociedade." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.112]

Sons e Sociedade
Rádio e televisão (3H2)

"Dona Rosa estivera em Porto Alegre e se impressionou muito com os prêmios distribuídos pela Rádio Farroupilha." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.116]

Sons e Sociedade
Sons de entretenimento (3H)

"Os sócios do Clube do Comércio que superlotavam a sala de jogos recreativos como pontinho, general, canastra etc. foram morrendo sem substituição por parte de novos sócios." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.120]

Sons e Sociedade
Sons de entretenimento (3H)

"Estava inchado…e, às dez da noite, depois de ter feito um grupo divertir-se bastante com suas aventuras no Carandiru e na Casa de Detenção, resolveu pegar um baile no Galpão Campeiro." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.123]

Sons Mecânicos
Ferramentas mecânicas (4I)

"Giovani foi crescendo e foi observando. Via sua mãe batendo enxada, pés descalços, toda suada e suja. Um trapo." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p9]

Sons Mecânicos
Locomotiva a vapor (4E1)

"Vendia as bananas na Estação da Estrada de Ferro, onde passavam os trens de passageiros que faziam o trajeto entre Porto Alegre e São Paulo." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p10]

Sons Mecânicos
Locomotiva a vapor (4E1)

"Lá pelas 18:00 horas. Via o trem passar, os passageiros olhando pelas janelinhas e dava-lhe uma vontade louca de também viajar, ir para longe… Imaginava que todos os passageiros deviam ser pessoas importantes, estavam viajando… devia ser bom!" [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.14]

Sons Mecânicos
Caminhões (4F2)

"Surgia um novo comércio de render milhões: o contrabando de pneus. Armando fazia pequenos recados e conseguia comprar pneus de outros, a mando de um proprietário de caminhão de carga." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.18]

Sons Mecânicos
Caminhões (4F2)

"Na altura de Santa Rosa, os caminhões foram interceptados. Os assaltantes usaram a tática comum de atravessar árvores para impedir a passagem em uma curva ladeada de mato." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.18]

Sons Mecânicos
Tiros (4D1)

"Mas daí não dava mais. Ficou debaixo do caminhão e começou a mandar mecha com seu 38 cano longo. Três vezes encheu o tambor ”dele” nos assaltantes: …teque… teque …" [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.18]

Sons Mecânicos
Tiros (4D1)

"Dava volta com cavalo e vinha de novo, mais tiros para fazer a gurizada correr. Na terceira arremetida, Armando resolveu acabar com a provocação e com a farra daquele palhaço e sentou-lhe chumbo para valer. O rapaz caiu do cavalo, atravessado pela bala." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.17]

Sons Mecânicos
Locomotiva a vapor (4E1)

"No trem matou sua vontade de ser um passageiro, nas paradas olhava nas janelinhas, comprava coisas e lembrava-se do tempo em que vendia bananas na Estação de Erechim." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.21]

Sons Mecânicos
Aviões (4G1)

"De Curitiba, viajou no Douglas DC-3, moderníssimo e de luxo, na época. No avião, abarcado, entendeu que uma pessoa habituada e esperta deve tomar lugar bem na frente, como nos ônibus, e sentou-se no primeiro assento." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.21]

Sons Mecânicos
Tiros (4D1)

"Os jagunços não quiseram incendiar suas casas porque sabiam que seriam recebidos à bala de fuzil." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.40]

Sons Mecânicos
Ferramentas mecânicas (4I)

"Os posseiros necessitavam de sal, açúcar, ferramentas e alguns tecidos e, na mudança, vendiam por ninharia seus pertences de mais valor: uma faca, um revólver, e uma enxada, uma espingarda ou um machado." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.47]

Sons Mecânicos
Tiros (4D1)

"A bala passou-lhe entre as pernas, talvez atirada de cima, de alguma árvore ou de alguma elevação." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.49]

Sons Mecânicos
Locomotiva a vapor (4E1)

"O trem não demorou e reiniciou a sua marcha rumo a São Paulo. Armando viu os meninos com as cestinhas olhando o trem passar, exatamente como ele fizera durante vários anos." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.63]

Sons Mecânicos
Ferramentas mecânicas (4I)

"Todas as celas possuíam um verdadeiro arsenal de armas: estiletes, ferros, arames, facas, punhais, bem como todos os ingredientes para o vício: cachaça, maconha, entorpecentes, baralhos e dados, mas nas horas de revista geral nada parecia e tudo estava sumido. Era até bonito ver…" [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.83]

Sons Mecânicos
Aviões (4G1)

"O aeroporto de Erechim, na época, era muito movimentado e os aviões da Cruzeiro, da Svag e da Varig voavam sempre lotados" [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.94´]

Sons Mecânicos
Caminhões (4F2)

"Não havia mola que aguentasse e o caminhão ia seguidamente para a oficina mas, mesmo assim, ia ganhando algum dinheiro." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.94]

Sons Mecânicos
Automóveis (4F1)

"E da janela do sobrado, a mãe fica contemplando o automóvel que o conduz Armando até o aeroporto." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.119]

Sons Mecânicos
Automóveis (4F1); Motocicletas (4F3)

"Os jovens sentam nos automóveis dos pais e ficam desfilando por aí. Alguns tem moto. Outros bicicleta e os que não tem nada ficam pegando carona." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.120]

Sons Indicadores
Campainha (5A4)

"Mesmo assim, Armando gostava de aprontar-lhe algumas traquinadas. Não foram uma, nem duas, as vezes em que Armando tocara a campainha do sobrado onde residia dona Rosa e saíra correndo." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.12]

Sons Indicadores
Sino de Igreja (5A1)

"Bem perto dali, a menos de vinte minutos de vôo, naquele cair de tarde,com toda certeza, sua mãe estaria ouvindo o badalar do sino que anunciavam a hora de Ave-Maria." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.50]

Sons Indicadores
Telefone (5D)

"Três dias depois, o telefone já tilintava no gabinete do diretor de Presidio, sargento Aristides, que não ocultava a sua satisfação." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.111]

Sons Indicadores
Buzinas e apitos (5B)

"Precisou apurar-se, pois o motorista do táxi já estava buzinando lá de baixo. Pegou a mala e desceu correndo." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.119]

Quietude e Silêncio
Quietude (6A)

"Alguns dormiam fora porque nas noites calmas daquelas matas viam-se labaredas de fogo em direção ao céu." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.47]

Quietude e Silêncio
Quietude (6A)

"Erechim estava fino, tudo de bom, tudo calmo e sereno." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.58]

Quietude e Silêncio
Silêncio (6B)

"Na cadeia os presos tinham rádio e normalmente tocavam muito alto, durante o dia e à noite até as 22 horas, quando deveriam fazer silêncio." [KERN, Marinho. O moço de Erechim. Rio de Janeiro:Achiamé,1983. p.32]

Dois jaguaras na capital da amizade
Coleção de Memórias Sonoras de Bruno Campestrini

Essa coleção desenvolve-se no campo do patrimônio imaterial sonoro e abrange os estudos urbanos e das representações artísticas da paisagem sonora invisível das cidades, visando à construção de uma memória sonora. Tem como objetos os fragmentos sonoros de representações do passado, com ênfase nos sons dos relatos literários, os quais são contextualizados historicamente e organizados num banco de dados. Assim, são apresentadas pequenas amostras dos sons extraídos das narrativas de Bruno Campestrini no livro “Dois jaguaras na capital da amizade”, classificando-os de acordo com o tipo de paisagem sonora: Sons Naturais; Sons Humanos; Sons e Sociedade; Sons Mecânicos; Sons Indicadores; Quietude e Silêncio. A junção de todos os sons levantados nas crônicas lidas, constitui a memória sonora da cidade de Erechim, também organizada num mapa sonoro literário.

Sons Naturais
Cachorros (1H4)

"Nesse momento, algum cachorro se assustou e começou a latir. Em seguida, todos os outros o acompanharam." [Campestrine, Bruno. A primeira bandinha. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.16]

Sons Naturais
Chuva (1C3)

"O dia tão esperado começou com temporal, chovendo granizo desde cedo, o que me fez enviar um SMS legitimamente preocupado ao Lordose: "tem telhado no bom vivan?" [Campestrine, Bruno. Pega leve ou não. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.94]

Sons Humanos
Fala (2A1)

"A voz, cadenciada pela empolgação, contava histórias com fervor de testemunho e novidades com toda a certeza empostada." [Campestrine, Bruno. Meu amigo Lordose. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed.. Do Autor, 2020. p.12]

Sons Humanos
Fala (2A1)

"Liguei para o Lordose, que atendeu com a voz emburrada: - Fala, piá, que tu quer?" [Campestrine, Bruno. A primeira bandinha. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed.. Do Autor, 2020. p.16]

Sons Humanos
Chamado (2A2)

"Eu, mudo e congelado, acelerava e o carro não andava. A multidão então levantou num coro único, xingando e vaiando a gente." [Campestrine, Bruno. A primeira bandinha. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed.. Do Autor, 2020. p.16]

Sons Humanos
Chamado (2A2)

"As vaias não paravam e conforme o carro ia andando, ouvíamos também um barulho de ferro arrastando no asfalto. [Campestrine, Bruno. Bandinha mesmo, só no Caixeira! In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.21]

Sons Humanos
Sussuro (2A3)

"Os nonos, no banco de trás, apenas cochichavam entre eles: -Che puzza, Porco Cane! [Campestrine, Bruno. Bandinha mesmo, só no Caixeira! In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.21]

Sons Humanos
Grito (2A5)

"Estacionando o carro na frente do baile, enquanto o Flavião orientava a Hilda com as manobras, Lordose gritava, com a voz fina, esticada e embriagada: - Vamo atolaa! Vamo atolaa!" [Campestrine, Bruno. Bandinha mesmo, só no Caixeira! In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.21]

Sons Humanos
Grito (2A5)

"Assim que um garçom passou por nós, mandei que parasse ali mesmo. Tirei meus 20 pila da carteira e gritei: - Vamo atolaa!" [Campestrine, Bruno. Enfim, nós 2! Ou 3, ou 4... In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.26]

Sons Humanos
Grito (2A5)

"Enquanto a Jussara gritava desesperada, um grupo mias animado soltava um longo grito de gol. Macarena tocando e o Zóio se afogando na psicina sem dar pé. " [Campestrine, Bruno. A magia do Natal. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.46]

Sons Humanos
Grito (2A5)

"Rápido se não a gente vai perder! - gritei da janela do Uno." [Campestrine, Bruno. Réveillon PT 2 - O Ano virou e a sorte mudou. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.52]

Sons Humanos
Grito (2A5)

"Meu deus, piá! Todas aquelas curvas e o porta-malas aberto! - gritou desesperado o Lordose." [Campestrine, Bruno. Réveillon PT 2 - O Ano virou e a sorte mudou. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.53]

Sons Humanos
Grito (2A5)

"O homem então aumentou o volume do som, na maior cara de pau, para que ninguém ouvisse nada, deixando a Hilda completamente enfurecida. - Eu vou te matar! - gritou ela antes de partir com tudo para cima dele. " [Campestrine, Bruno. Réveillon PT 2 - O Ano virou e a sorte mudou. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.53]

Sons Humanos
Grito (2A5)

"Eu não acredito que tu é cabaço, piá! - berrou exatamente no intervalo do silêncio entre uma música e outra." [Campestrine, Bruno. Réveillon PT 2 - O Ano virou e a sorte mudou. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.53]

Sons Humanos
Grito (2A5); Risada (2A8)

"Lordose, já bêbado, gritava e dava risada e dançava sozinho. Eu e ele éramos os únicos de calça boca de sino ali, mas ele era o único de boca de sino e suspensório." [Campestrine, Bruno. Réveillon PT 2 - O Ano virou e a sorte mudou. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.53]

Sons Humanos
Grito (2A5); Palmas (2B4)

"O sem vergonha se escondeu atrás do carro e nós voltamos para o Uno, escoltando a Hilda, a nossa heroína dominical, sob gritos e aplausos dos efusivos, curiosas, cheia de orgulho e fios nas mãos." [Campestrine, Bruno. Sem café, sem navegador. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.55]

Sons Humanos
Canto (2A6)

"Na volta para casa nem liguei o som, fui cantando Macarena com os vidros abertos o caminho inteiro." [Campestrine, Bruno. Uma bandinha cronometrada. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.59]

Sons Humanos
Canto (2A6)

"Com uma mão no peito e outra apontando o teto, parado junto ao meu lado, Lordose dançava sozinho, girando e cantando junto com a banda, olhando nos olhos da mulherada." [Campestrine, Bruno. Pequenos cortejos, grandes negócios. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.61]

Sons Humanos
Canto (2A6)

"Então é Natal, e o que o Lordose fez? Porcaria Nenhuma! Cantarolava choramingando em tom desanimado o meu amigo na véspera de Natal." [Campestrine, Bruno.O Som. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed.. Do Autor, 2020. p.80-81.]

Sons Humanos
Risada (2A8)

"Lordose de apavorou, jogou o que tinha em cima deles e saiu na pernada de volta ao Uno. Só assim as crianças riram um pouco. [Campestrine, Bruno. O Som. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.80-81]

Sons Humanos
Risada (2A8)

"Jussara deu um pulo, eufórica e extravagante, chamando a atenção de todos. Eu não via aquela risada desde o ano passado." [Campestrine, Bruno. Uma brincadeira sem nome. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.86]

Sons Humanos
Risada (2A8)

"Eu parei de rir unicamente pelo medo real de que explodissem." [Campestrine, Bruno. Olhos de polaca risonha e querida. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.89]

Sons Humanos
Risada (2A8)

"Eu sei, eu sei, eu sou assim, surpreendentemente genial! - riu enquanto puxava do peito a camisa com dois dedos, em gesto típico de se gabar." [Campestrine, Bruno. Olhos de polaca risonha e querida. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.90]

Sons Humanos
Risada (2A8)

"Então ela soltou a gargalhada mais gostosa e mais deliciosa que eu já ouvi, me agarrou com força e me beijou com os olhos fechados." [Campestrine, Bruno. Conselhos do Lordose. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed.. Do Autor, 2020. p.91]

Sons Humanos
Risada (2A8)

"Com a voz fina, suave e macia, falava com calma e delicadeza, mas gargalhava como um suíno ofegante. Estava completamente apaixonado antes do show acabar." [Campestrine, Bruno. Conselhos do Lordose. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.92]

Sons Humanos
Risada (2A8)

"Aquele silêncio de cumplicidade quebrou-se de repente com o estouro de uma gargalhada inesperada. Forte, crescente e sem controle, daquelas em que quanto mais um ri mais o outro ri também." [Campestrine, Bruno. O inimigo em comum. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.119]

Sons Humanos
Tosse (2A9); Palmas (2B4)

"Saíram os dois entre tosses e aplausos. E quando o Zóio tossia seus olhos ficavam ainda maiores." [Campestrine, Bruno. Bandinha mesmo, só no Caixeira! In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.21]

Sons Humanos
Tosse (2A9)

"E, sem querer, aspirei alguma casquinha de pipoca. Tossi tudo o que as vacas nunca tossiram, despertando a ira do cinema inteiro. (...) Parei de tossir e fui desinchando a cara e os olhos, voltando aos poucos a feição humana. " [Campestrine, Bruno. A magia do Natal. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.43]

Sons Humanos
Palmas (2B4)

"Clap, clap, clap, clap, clap... Pulei do sofá assustado. Algum infeliz estava batendo palmas no portão." [Campestrine, Bruno. Mateus e Maduga. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed.. Do Autor, 2020. p.103]

Sons Humanos
Palmas (2B4)

"Parti então rumo à casa do meu navegador. Toquei a campainha e bati palmas por uns 10 minutos. Liguei no celular dele e nada, sem sinal." [Campestrine, Bruno. Sem café, sem navegador. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.54]

Sons e Sociedade
Rádio e televisão (3H2)

"Na quarta-feira, a sessão de meia-entrada, infelizmente, era exatamente no mesmo horário da aula que eu teria. Saí do trabalho, passei em frente ao Barão e fui direto. Desci a avenida contente e romântico, ouvindo os flashbacks que tocavam na Virtual de tardezinha." [Campestrine, Bruno. A primeira bandinha. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.15]

Sons e Sociedade
Instrumentos musicais (3I1)

"De repente, um solo bonito de saxofone começou a tocar e eu instintivamente aumentei o volume. Por algum motivo eu parei de pensar." [Campestrine, Bruno. Aprendendo com o mestre. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.24]

Sons e Sociedade
Música de rua (3I2)

"Por sorte ou pelo Grenal, as ruas estavam praticamente vazias. Lordose colocou uma fita só com Guns e subimos rumo à Praça dos Bombeiros. Dobrei a direita e caí no meio de uma multidão que assistia ao jogo da calçada e da rua. [Campestrine, Bruno. Aprendendo com o mestre. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.24]

Sons e Sociedade
Música de rua (3I2)

"As músicas tocavam alto dentro dos carros que, devagar, subiam e desciam a rua. O som alternava entre Benny Benassi, Gigi D'Agostino e o hit da Gasolina." [Campestrine, Bruno. Aprendendo com o mestre. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.24]

Sons e Sociedade
Música de rua (3I2)

"Uma batida estranha, porém, começava a se ouvir mais alta que as outras. Descendo a rua, dois faróis redondos oscilavam quase piscantes, acompanhando essa batida." [Campestrine, Bruno. Aprendendo com o mestre. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed.. Do Autor, 2020. p.25]

Sons e Sociedade
Música de rua (3I2)

"O que chamava a atenção era um Corcel branco, descento devagar e tocando Another Brick in the Wall. Não se ouvia nada mais alto enquanto ele passava." [Campestrine, Bruno. Enfim, nós 2! Ou 3, ou 4... In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.27-28.]

Sons e Sociedade
Música de rua (3I2)

"Esse cara gostava de dar bandinha. E de som alto também." [Campestrine, Bruno. Leal e em disparada. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.33]

Sons e Sociedade
Música de rua (3I2)

"Tocava Take it Back do Pink Floyd enquanto eu assistia o pôr do sol das montanhas." [Campestrine, Bruno. Enfim, nós 2! Ou 3, ou 4... In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.33]

Sons e Sociedade
Música de rua (3I2)

"Entrei no carro e liguei somente o som, sem dar a partida. Queria ouvir minha banda preferida, tocando baixinho só para mim." [Campestrine, Bruno. Enfim, nós 2! Ou 3, ou 4... In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.34.]

Sons e Sociedade
Música de rua (3I2)

"Senti somente vontade de andar por aí sem parar, pelos caminhos repetidos que eu já conhecia, ouvindo Pink Floyd enquanto devaneava coisas tristes de piá." [Campestrine, Bruno. A primeira viagem. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.40]

Sons e Sociedade
Música de rua (3I2)

"Deixei o Uno seguir livre, em ponto morto até acabar a descida. Foi quando trocou de música: Take it back começava a tocar ao mesmo tempo em que eu voltava a pensar." [Campestrine, Bruno. A primeira viagem. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.40]

Sons e Sociedade
Música de rua (3I2)

"Não demorou cinco minutos e o primeiro carro parou. De um Monza verde tocando Latino, saíram seis ocupantes." [Campestrine, Bruno. A primeira viagem. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.41]

Sons e Sociedade
Música de rua (3I2)

"Em pouco tempo, encostou uma Saveiro rebaixada tocando Green Day. Depois um Celta cheio de patricinhas tocando pagode e uns dois golzinhos. Logo perdi a conta e já não conseguia mais distinguir o que ouvia." [Campestrine, Bruno. A primeira viagem. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.42]

Sons e Sociedade
Música de rua (3I2)

"E mais gente ia chegando e parando. Tiraavam dos carros cadeiras de praia e isopores. Com uma habitual e curiosa normalidade, abriam seus porta-malas e sentavam à frente, tocando cada carro seu próprio som." [Campestrine, Bruno. Réveillon PT 2 - O Ano virou e a sorte mudou. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.52]

Sons e Sociedade
Música de rua (3I2)

"Relaxamos um pouco e o Lordose colocou sua fita preferida do Guns para tocar." [Campestrine, Bruno. Réveillon PT 2 - O Ano virou e a sorte mudou. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.52]

Sons e Sociedade
Bandas e orquestras (3I4)

"Quando ele foi ao banheiros, o DJ mudou o som, colocando um hip hop. A Soraya não gostou, reclamou fazendo cara feia e saiu para fumar. " [Campestrine, Bruno. Uma brincadeira sem nome. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.85]

Sons e Sociedade
Bandas e orquestras (3I4)

"Não demorou muito e o DJ trocou de música novamente. Uma clássica, agora: Macarena. Essa todo mundo sabia dançar." [Campestrine, Bruno. Uma brincadeira sem nome. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.87]

Sons e Sociedade
Música de rua (3I2)

"Começamos a brincadeira. De olhos fechados e com o fone posicionado, fiquei esperando o que ela ia escolher. De repente, um reggae começa a tocar. Eu conhecia aquela batida, mas não lembrava a música. Fiquei ouvindo mais um pouco, de olhos fechados ainda e com expressão de dúvida, até reconhecer oq eu tocava. Era Armandinho." [Campestrine, Bruno. Olhos de polaca risonha e querida. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.89]

Sons e Sociedade
Bandas e orquestras (3I4)

"Lá pela metade do show, devidamente embriagado, quando finalmente tocou a "nossa música", eu peguei na mão dela, rindo e cambaleando." [Campestrine, Bruno. Pega leve ou não. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.94]

Sons e Sociedade
Música de rua (3I2)

"Coloquei o nosso CD e partimos dar bandinha naquela noite chuvosa e intimista. Os pingos na lataria e o Armandinho tocando formavam uma trilha sonora romanticamente nossa." [Campestrine, Bruno. PL de aniversário. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.106]

Sons e Sociedade
Música de rua (3I2)

"Fui e voltei, com o som no talo e nada aconteceu, a não ser umas buzinadas para quem não usa o pisca, mas isso é de praxe." [Campestrine, Bruno. PL de aniversário. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.107]

Sons e Sociedade
Música de rua (3I2)

"Começou a chover quando ouvi os primeiros acordes de Sweet Chidl o'Mine vindos da garagem. " [Campestrine, Bruno. Enfim, nós 2! Ou 3, ou 4... In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.34]

Sons e Sociedade
Fogos de artifício (3J2)

"Enquanto o porco assava devagar, a cada 10 ou 15 minutos ia o Alemão até o fundo do lote soltar uma sequência de foguetões, como uma pequena prévia. Confesso que sempre achei que aqueles estouros antecipados fossem testes e não ansiedade. Os pobres cachorros é que sofriam desde cedo. -Deveriam proibir esses fogos com barulho! - reclamava Hilda, trancando os animais em um dos quartos. " [Campestrine, Bruno. Réveillon PT 1 - O louco dos foguetão. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.48-49]

Sons e Sociedade
Fogos de artifício (3J2)

"Em seguida, ele acendeu a última bateria de fogos e demos início a contagem regressiva: - 4,3,2,1 ... Feliz ano ano! - todos gritaram abraçados mas ninguém ouviu nada!" [Campestrine, Bruno. Réveillon PT 1 - O louco dos foguetão. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.49]

Sons e Sociedade

"Tive que interromper o que falava por causa de um carro de som que passava fazendo propaganda bem na nossa frente: "Vem aí a Fritzz Tchê! Doze horas de baile..." [Campestrine, Bruno. O Som. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.79]

Sons Mecânicos
Automóveis (4F1)

"Também não me incomodou o cheiro de gasolina forte e permanente, tampouco o ruído enguiçado do volante ou a terceira marcha, que sempre enroscava." [Campestrine, Bruno. Meu amigo Lordose. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.13]

Sons Mecânicos
Automóveis (4F1)

"Os pneus gritaram, o motor rugiu forte e o Uno patinou como se fosse a largada da Fórmula 1." [Campestrine, Bruno. A primeira bandinha. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.15]

Sons Mecânicos
Automóveis (4F1)

"O Uno patinava gritando e queimando borracha no asfalto até que, de repente, um forte estralo vindo do capô assustou todo mundo." [Campestrine, Bruno. A primeira bandinha. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.16]

Sons Mecânicos
Automóveis (4F1)

"A cada marcha engatada era só o assovio da turbina que ficava. Sensacional!" [Campestrine, Bruno. Aprendendo com o mestre. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.23]

Sons Mecânicos
Automóveis (4F1)

"Antes da praça dos bombeiros, o Uno embalou meio sem querer e cantou pneu na virada do contorno." [Campestrine, Bruno. Enfim, nós 2! Ou 3, ou 4... In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.26]

Sons Mecânicos
Automóveis (4F1)

"Apertei o botão do pisca-alerta e ele chegou com tudo, queimando borracha no asfalto tentando segurar." [Campestrine, Bruno. A primeira viagem. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.39]

Sons Mecânicos
Automóveis (4F1)

"Fui até lá com o motor roncando exageradamente acima da rotação, pisando com força e dirigindo com raiva." [Campestrine, Bruno. PL de aniversário. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.108]

Sons Mecânicos
Automóveis (4F1)

"Não teve jeito, tive que voltar ao mercado. Peguei o Uno e saí cantando pneu. Descontei o que sentia no pedal do acelerador." [Campestrine, Bruno. PL de aniversário. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.108]

Sons Indicadores
Sinos e gongos (5A)

"Partimos avenida abaixo seguindo em Tempra branco com dois Papais Noéis, um em cada janela chacoalhando sinetas de recreio. Entramos no Progresso, um lugar que os políticos frequentam de 4 em 4 anos, apesar de ser o bairro mais populoso da cidade." [Campestrine, Bruno. A magia do Natal. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.46]

Sons Indicadores
Buzinas e apitos (5B)

"Fui e voltei, com o som no talo e nada aconteceu, a não ser umas buzinadas para quem não usa o pisca, mas isso é de praxe. " [Campestrine, Bruno. PL de aniversário. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.106]

Sons Indicadores
Buzinas e apitos (5B)

"Começou o grenal. Jogo truncado, cara de 0x0 como sempre. Nós tínhamos Christian, eles Gavilán. Difícil! Chegando no final do primeiro tempo, um gol e uma buzinada acontencem. Pulei do sofá e atravessei a porta de casa sem nem ver o replay do gol. " [Campestrine, Bruno. A primeira bandinha. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.15]

Sons Indicadores
Buzinas e apitos (5B)

"Passou do nosso lado, baforando fumaça de petróleo com esterco e buzinando feito um esposo enganado." [Campestrine, Bruno. A primeira viagem. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.39]

Sons Indicadores
Buzinas e apitos (5B)

"Respondeu cravando a mão no meio do volante com tanta força que fez a buzina do Uno emperrar." [Campestrine, Bruno. A primeira viagem. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.39]

Sons Indicadores
Buzinas e apitos (5B)

"O caminhão seguiu e Lordose recolheu o braço, mas a buzina não voltou ao silêncio. Permaneceu emperrada buzinando e aumentando ainda mais o nosso desespero. Andar numa velocidade suicida na BR não bastava, o azar tinha também trilha sonora." [Campestrine, Bruno. A primeira viagem. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.39]

Sons Indicadores
Telefone (5D)

"Polaka entrou no #erelite. Imediatamente abri Pvt, mandei um clássico "PolaKuXa du meu TolaXauM" e nos desdobramos em teclar madrugada a dentro." [Campestrine, Bruno. #Erelite. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.80-81]

Sons Indicadores
Telefone (5D)

'De repente, sinto meu bolso vibrar e o estômago gelar"- Ela respondeu! Ela respondeu! " [Campestrine, Bruno. Conselhos do Lordose. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.92]

Sons Indicadores
Telefone (5D)

"O dia tão esperado começou com temporal, chovendo granizo desde cedo, o que me fez enviar um SMS legitimamente preocupado ao Lordose: "tem telhado no bom vivan?" [Campestrine, Bruno. Pega leve ou não. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.94]

Sons Indicadores
Telefone (5D) - Copy

"Polaka entrou no #erelite. Imediatamente abri Pvt, mandei um clássico "PolaKuXa du meu TolaXauM" e nos desdobramos em teclar madrugada a dentro." [Campestrine, Bruno. #Erelite. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.80-81]

Sons Indicadores
Telefone (5D)

"De repente, sinto meu bolso vibrar e o estômago gelar"- Ela respondeu! Ela respondeu! " [Campestrine, Bruno. Conselhos do Lordose. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.92]

Sons Indicadores
Telefone (5D)

"Domingo de tarde, depois de um churrasco bem gordo, tentava em vão sestear. Meu celular não parava de vibrar em curtos toques que eu imaginava quem dava. Depois do quinto em concordei em levantar do sofá e desligar o vibra-call." [Campestrine, Bruno. Mateus e Maduga. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.103]

Sons Indicadores
Sinais de alarme (5E)

"Eis que, no meu retrovisor, surge uma viatura azul e branca. Tento manter a calma. Em seguida, a sirene dispara." [Campestrine, Bruno. Enfim, nós 2! Ou 3, ou 4... In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.27]

Sons Indicadores
Sinais de alarme (5E)

"Parti então rumo à casa do meu navegador. Toquei a campainha e bati palmas por uns 10 minutos. Liguei no celular dele e nada, sem sinal." [Campestrine, Bruno. Sem café, sem navegador. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.54]

Sons Indicadores
Sinais de alarme (5E)

"Com licença, minha senhora! - disse o Lordose ao disparar o bip-bip do alarme." [Campestrine, Bruno.Crise no ramo. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.65]

Sons Indicadores
Sinais de alarme (5E)

"Do nada começou um barulho insuportável de sirene. Levantamos e viramos para todos os lados procurando viaturas ou alarmes, mas não dava para saber de onde vinha aquele barulho. " [Campestrine, Bruno. O inimigo em comum. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.117]

Sons Indicadores
Telefone (5D) - Copy

"O dia tão esperado começou com temporal, chovendo granizo desde cedo, o que me fez enviar um SMS legitimamente preocupado ao Lordose: "tem telhado no bom vivan?" [Campestrine, Bruno. Pega leve ou não. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.94]

Quietude e Silêncio
Silêncio (6B1)

"Subi correndo a rampa do colégio, passei o crachá e fui direto para a sala. Abri a porta e encontrei todos assistindo algum filme no escuro, amontoados em frente à TV em total silêncio."

Quietude e Silêncio
Quietude (6A1)

"Desembaçador ligado, os vidros quase fechados e a avenida bem sossegada." [Campestrine, Bruno. O inimigo em comum. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.119]

Quietude e Silêncio
Silêncio (6B1)

"Aquele silêncio de cumplicidade quebrou-se de repente com o estouro de uma gargalhada inesperada. Forte, crescente e sem controle, daquelas em que quanto mais um ri mais o outro ri também." [Campestrine, Bruno. Pega leve ou não. In: Dois Jaguaras na Capital da Amizade. Erechim: Ed. Do Autor, 2020. p.94-95]

  •  05/11/2022 08:18 AM
  • Evento Online

https://youtu.be/miv_dEWqGIE

  •  17/10/2022 07:30 PM
  •   UFFS Erechim
  •  07/05/2022 10:10 PM
  • Evento Online

O silêncio é cada vez mais raro. Estamos submersos em sons e ruídos na era digital. Nesse contexto, a leitura se destaca como um ato de silêncio. Vamos ler o silêncio? Como escrever o silêncio? Explore os sons dentro dos livros e compartilhe suas leituras do silêncio no diário sonoro virtual disponível em: https://padlet.com/SinfoniaNaCidade/era-uma-vez-o-sil-ncio-e5evp70f62k89rsc

  •  29/04/2022 10:18 PM
  •   Sete Lagoas, MG, Brasil

O Sinfonia na Cidade participa do XXVII Dia Internacional de Conscientização sobre o Ruído, promovendo arranjos culturais para enfatizar os cuidados relativos ao impacto do ruído na vida cotidiana. Em 2022, o tema "Na infância, diversão e proteção, ruído não!" desperta nossa atenção para a qualidade da paisagem sonora cotidiana vivenciada pelas nossas crianças, utilizando o quintal como metáfora de uma zona livre de telas, ou seja, espaços que propiciam desenvolvimento, aprendizagem, interação social e saúde. O quintal é um espaço símbolo do brincar na infância, onde memórias afetivas são construídas, lembradas e rememoradas por diferentes gerações. Qual o tesouro sonoro do seu quintal?

  •  17/02/2022 09:00 AM - 17/02/2022 11:00 AM
  •   Centro de Belas Artes Osvaldo Engel

Sinfonia na caixa um artefato cultural desenvolvido pelo Sinfonia na Cidade, coletivo científico artístico dedicado à promoção de ideias inventivas em paisagem sonora. Nesta edição, utilizando o conceito de escuta criativa, pretende-se a documentação e registro em diários sonoros das paisagens sonoras cotidianas por meio de ressonâncias perceptivas, afetivas e criativas com os objetos relacionais da caixa. Vamos escutar para criar?

  •  23/11/2021 06:00 PM
  • Evento Online

O Escola Aqui é um espaço itinerante de aprendizagem colaborativa criado em 2019 por Carolina Paz. Acolhe workshops textuais dedicados ao estudo colaborativo e à discussão de temas propostos pelo seu facilitador e considerados culturalmente relevantes para os seus convidados, proporcionando assim o intercâmbio entre identidades culturais e individuais. Assim, o coletivo Sinfonia na Cidade propõe como sessão de ativação: Qual o som da sua [In]Quietude?

  •  17/07/2021 12:30 AM
  • Evento Online

Sonoridades inaudíveis, capturadas pela fotografia! Venham "escutar" nossas [In]quietudes, arranjo cultural promovido em comemoração ao Dia Internacional da Escuta disponível em https://padlet.com/SinfoniaNaCidade/3ka8qull22m40ss.

  •  07/05/2021 02:25 PM - 27/04/2021 10:49 AM
  • Evento Online

Você já escutou o silêncio hoje? O coletivo Sinfonia na Cidade convida para seu manifesto “Silêncios em Quarentena”. Aprecie os silêncios do isolamento social!

  •  29/04/2021 07:00 PM
  • Evento Online

Vamos escutar uma história? Será possível reconhecer uma história somente a partir dos sons? Vamos tentar?

  •  01/12/2020 06:00 PM
  • Evento Online

Em tempos de isolamento social, o Sinfonia na Cidade apresenta um passeio sonoro imaginário pelo cotidiano de um rei que não pode sair do seu castelo. Esse passeio sonoro é guiado por meninas colecionadoras de sons, envolvendo leitura, escuta e muito desenho de sons a partir da adaptação do conto “Um rei a Escuta”, de autoria do Ítalo Calvino.

  •  11/11/2020 02:00 PM
  • Evento Online

Faço barulho, faço memórias! Barulhar é a música nas culturas da infância. Registre suas memórias sonoras da infância no mural colaborativo disponível no link: https://padlet.com/SinfoniaNaCidade/n3zt98iwy9l507kd.

  •  16/08/2020 10:00 AM
  • Evento Online

Quais eram os sons de Erechim no passado? Na ausência de tecnologias para armazenar os sons da cidade, encontramos nas descrições literárias de testemunha auditiva Chico Tasso alguns vestígios dos antigos sons, organizados numa coleção de memórias sonoras.

  •  08/11/2019 02:00 PM
  •   Av. Sete de Setembro - Fátima, Erechim - RS, Brasil

Oficina "Sons da Literatura: Paisagens sonoras históricas de Erechim" realizada na programação da 21aFeira do Livro de Erechim (RS) promovida pela Prefeitura Municipal de Erechim (RS). Participação de 150 alunos da Escola Municipal Haidee Tedesco Reali. #SinfoniaNaFeiraLivroErechim

  •  07/11/2019 02:10 PM
  •   Av. Sete de Setembro - Fátima, Erechim - RS, Brasil

Oficina realizada na programação da 21a Feira do Livro, promovida pela Prefeitura Municipal de Erechim (RS). Participação de 80 alunos da rede municipal de ensino.

  •  24/10/2019 10:00 AM
  •   UFFS, ERS 135 - Km 72, Erechim

Oficina integrante da programação do II Festival Cultura de Fronteira, promovido pela Coordenação Adjunta de Cultura da UFFS - Campus Erechim.

  •  11/10/2019 02:00 PM
  •   Rua dos Andradas, 1223 - Centro Histórico, Porto Alegre - RS, Brasil

Oficina da programação cultural do 21o Congresso Brasileiro de Arquitetos, promovido pelo Conselho de Arquitetura. Participação de 10 profissionais, de diferentes estados brasileiros (AM, RS, MG, SP).

  •  05/07/2019 04:00 PM
  •   UFSC, Florianópolis, State of Santa Catarina, Brazil

Oficina ofertada pela UFFS na programação do III Seminário de Extensão Universitária da Região Sul (SEURS). Contou com a participação de treze docentes de diferentes áreas de atuação (pedagogia, educação física e letras)

  •  04/07/2019 08:00 PM
  •   UFSM, Santa Maria, RS, Brazil

Oficina ministrada na III Semana Acadêmica do curso de Engenharia Acústica da UFSM, promovida pelo Diretoria Acadêmico EAC. Participaram da oficina 15 alunos do curso de Engenharia Acústica da UFSM.

  •  29/04/2019 07:00 PM
  •   Av. Sete de Setembro, 1621 - Fátima, Erechim - RS, Brasil

Manifesto do Silêncio 2019, em comemoração ao Dia Internacional de conscientização sobre o ruído (INAD-Erechim/RS), promovido pelo projeto de extensão da UFFS - Sinfonia na Cidade: Campanha de educação sonora 2019/2020. #SinfoniaNoINAD

  •  08/04/2019 01:00 PM - 08/04/2019 04:30 PM
  •   Avenida Brasil, 4365. Manguinhos - Rio de Janeiro - RJ Cep: 21.040- 360
  •  30/11/2018 07:00 AM
  •   UFFS, ERS 135 Km 200 Erechim
  •  05/11/2018 04:42 PM
  •   Praça Prefeito Jaime Lago - Centro, Erechim - RS, Brasil
  •  29/04/2018 04:00 PM
  •   Praça da Bandeira - Centro, Erechim - RS, Brasil
  •  29/04/2018 02:00 PM
  •   Praça da Bandeira - Centro, Erechim - RS, Brasil
  •  27/04/2018 02:00 PM
  •   Praça da Bandeira - Centro, Erechim - RS, Brasil

Manifesto do Silêncio realizado em Erechim (RS), em comemoração ao Dia internacional de conscientização sobre o ruído (INAD), promovido pelo projeto de pós-doutorado "Territórios Sonoros: indicadores de qualidade sonora para inventário de patrimônio imaterial sonoro" (UFFS/ProArq-UFRJ).

  •  20/11/2016 02:00 PM
  •   Praça Júlio de Castilhos - Centro, Erechim (RS)

Atividade promovida pelo projeto de cultura Sinfonia na Cidade para a Semana do Diversa da UFFS Campus Erechim.

  •  07/11/2015 09:50 PM - 15/11/2015 09:51 PM
  •   R. Henrique P Salomoni, 403 - Frinape, Erechim - RS, Brasil

O projeto Sinfonia na Cidade está presente na Sala de Artes Visuais na Frinape 2015. Pra você que passar pela Cidade da Cultura participe da intervenção e descubra qual é o som da cidade! #SinfoniaNaFrinape

  •  31/10/2015 02:30 PM
  •   Av. Dom João Hoffmann - Fátima, Erechim - RS, Brasil

Pandorga é uma apropriação dos espaços públicos de Erechim que tem como objetivo fomentar a economia criativa local. Ocupando a cidade com música, teatro, cinema, debates, oficinas, exposições e qualquer intervenção cultural ou artistica espontânea, o projeto visa a aproximação das pessoas entre si e com a cidade. Sua segunda edição acontece dia 31 de outubro à partir das 14h30min na avenida Dom João Hoffmann (ao lado do seminário). Contará com a participação de várias iniciativas locais como sebos, briques, artesanatos, atrações culturais e musicais. O Projeto é idealizado pelo Ruído Coletivo, coletivo de produção cultural de Erechim, em parceria com diversos coletivos e pessoas que se apropriam das ruas. #ProjetoPandorga #Aruaénois #MaisAmorEmErechim

  •  31/10/2015 02:00 PM
  •   Rua João Pessoa, 174 - Fátima, Erechim - RS, 99700-000

O projeto Sinfonia na Cidade está presente na Feira de Agricultura Familiar 2015. Pra você que passar pela feira, participe da intervenção e descubra qual é o som da cidade! #SinfoniaNaFeira

  •  30/10/2015 05:18 PM
  •   ERS 135, Km 72 no 200 - Zona Rural - Erechim (RS)

O projeto Sinfonia na Cidade está lançando na UFFS sua instalação artística itinerante. Pra você que passar pelo Bloco dos Professores, participe da intervenção e descubra qual é o som da cidade! #SinfoniaNaUFFS

Quem SOMOS image
Sinfonia na Cidade é um coletivo científico-artístico dedicado a criação, produção, mobilização e articulação de ideias inventivas em Paisagem Sonora. Entende-se a paisagem sonora como o ambiente sonoro vivenciado pelas pessoas num determinado contexto, com ênfase na valorização e gestão dos sons como patrimônio imaterial de uma comunidade. O coletivo atua de forma transversal em projetos de ensino, pesquisa, extensão e cultura, com o apoio financeiro da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) , do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS).

  • Erechim, Rio Grande do Sul, Brasil